Por Folha de Pernambuco
O
jornal O Globo de ontem traçou perfil de uma página, com chamada de
capa, sobre o governador Eduardo Campos (PSB) tentando carimbá-lo de o
novo “painho” da política do Nordeste. Na realidade, a intenção foi
identificá-lo como a maior liderança nordestina pós Antônio Carlos
Magalhães, que reinou na Bahia durante 50 anos.
O
texto aponta que o governador pernambucano vem fazendo no Nordeste,
sorrindo, o que antes o todo poderoso ACM fazia na Bahia gritando. Na
reportagem, Eduardo, mais uma vez, teve a sua imagem associada a
nepotismo, que o jornal adjetivou de “patrimonialismo e familismo”.
Diz
que o governador transferiu a família dele e da mulher para o governo.
“O irmão Antônio Campos, escritor, – destaca a matéria – virou promotor
da Fliporto, uma feira de livros particular, mas conta com patrocínios
de órgãos estaduais e federais.
Antes
de ter a imagem arranhada na cena política nacional pela campanha que
fez para eleger a mãe ministra do TCU, ele já tinha se cercado de
parentes no TCE.
A
mulher já era auditora concursada, mas ele indicou e nomeou como
conselheiros um primo seu, João Campos; e um primo da mulher é um dos
seus homens fortes, Marcos Loreto. Maurício Rands, nomeado secretário da
Casa Civil, é primo de Renata.
E
o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, é primo do governador, além
de o pai de Renata, Cyro Andrade Lima, nomeado membro do Conselho de
Administração da Compesa”.
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