Por Cláudio Santos
Mohamed
Merah, que alegava pertencer à Al Qaeda e era suspeito de matar sete
pessoas nos últimos dias na França, morreu durante a invasão da polícia a
seu apartamento em Toulouse depois de pular pela janela enquanto ainda
atirava nesta quinta - feira (22), afirmou o ministro francês do
Interior, Claude Guéant.
— Mohamed Merah pulou da janela ainda atirando.
Merah é o principal suspeito de matar quatro pessoas numa escola judaica de Toulouse nesta segunda-feira (19). Ele também é suspeito de matar dois soldados em Montauban e um soldado em Toulouse.
O ministro disse aos jornalistas que Merah atacou a polícia com "extrema violência".
— Mohamed Merah pulou da janela ainda atirando.
Merah é o principal suspeito de matar quatro pessoas numa escola judaica de Toulouse nesta segunda-feira (19). Ele também é suspeito de matar dois soldados em Montauban e um soldado em Toulouse.
O ministro disse aos jornalistas que Merah atacou a polícia com "extrema violência".
- Ele foi encontrado morto no chão.
O cerco policial
na cidade de Toulouse terminou após 30 horas de tensão. Merah estava
escondido no apartamento de Côté Pavée, no subúrbio de Toulouse.
A polícia entrou no apartamento onde Mohamed Merah, de 23 anos,
estava sitiado desde a madrugada de quarta-feira (21). Segundo Guéant, a
decisão de invadir o prédio foi tomada após a perda de contato com o
suspeito desde a noite anterior.
Os policiais que invadiram o apartamento teriam sido recebidos a tiros. Guéant afirmou que Merah teria pulado por uma janela do apartamento, com uma arma na mão, e foi encontrado morto no chão.
Poucas horas antes, a polícia cortou a energia do quarteirão de Toulouse, no sudeste da França. Três policiais teriam ficado feridos na ação, um deles gravemente ferido.
Os policiais que invadiram o apartamento teriam sido recebidos a tiros. Guéant afirmou que Merah teria pulado por uma janela do apartamento, com uma arma na mão, e foi encontrado morto no chão.
Poucas horas antes, a polícia cortou a energia do quarteirão de Toulouse, no sudeste da França. Três policiais teriam ficado feridos na ação, um deles gravemente ferido.
Mais cedo foram ouvidas três fortes explosões perto do edifício e uma
ambulância dos bombeiros entrou no perímetro de segurança criado pela
polícia na região. Ansiosos, os jornalistas aguardavam do lado de fora
enquanto observavam a movimentação no imóvel que Mohamed utilizou como
esconderijo. As detonações foram fortes e ecoaram por todo o bairro em
Toulouse.
Aparentemente, a polícia utilizou granadas de efeito moral para forçar a saída ou a negociação com o suspeito. Janelas e portas foram destruídas na ocasião. Após as detonações, houve uma movimentação de policiais em frente ao imóvel, mas em seguida o silêncio voltou a tomar conta do ambiente. Alguns jornalistas pediram aos soldados presentes que houvesse uma declaração oficial, algo que não aconteceu.
Aparentemente, a polícia utilizou granadas de efeito moral para forçar a saída ou a negociação com o suspeito. Janelas e portas foram destruídas na ocasião. Após as detonações, houve uma movimentação de policiais em frente ao imóvel, mas em seguida o silêncio voltou a tomar conta do ambiente. Alguns jornalistas pediram aos soldados presentes que houvesse uma declaração oficial, algo que não aconteceu.
À 1h30 (horário local), as autoridades do Ministério do Interior
francês confirmaram que a polícia não entrou no imóvel e o suspeito
concordou em se render. As autoridades anunciaram uma conferência de
imprensa para o final da ação.
Três novas detonações foram ouvidas às 3h (horário local).
O suspeito estava armado com duas metralhadoras e pertence
supostamente ao grupo terrorista Al Qaeda. As autoridades francesas já
haviam tentado entrar no imóvel, porém Mohamed respondeu às tentativas
com tiros que feriram três policiais.
A casa sitiada fica a cerca de 3 km da escola judaica onde um rabino e
três crianças foram mortos a tiros na manhã de segunda-feira. As
autoridades francesas acreditam que o mesmo homem matou também três
soldados na região na semana passada, já que a mesma arma foi usada nos
três ataques, e a mesma moto foi usada pelo suspeito para fugir.
Há informações de que o jovem passou por treinamentos militares no Paquistão e no Afeganistão, onde chegou a ser preso em Kandahar, no Sul do país. A polícia interrogou também o irmão dele, considerado peça importante para esclarecer os fatos.
As investigações avançaram após a identificação do computador do irmão do suspeito, no qual ficou registrado um encontro com a primeira vítima do atirador, um militar de Toulouse que colocou sua moto à venda em um site na internet. No momento do encontro, o militar, de 30 anos, foi morto com tiro à queima-roupa.
Uma pista que também ajudou nas investigações foi a identificação de uma moto usada pelo suspeito. Os policiais visitaram várias concessionárias da marca na região e o funcionário de uma delas informou que um cliente tinha perguntado como eliminar um chip que permite localizar o veículo após um roubo.
Para as autoridades francesas, o jovem de 24 anos também é o autor dos disparou que mataram três soldados na região, na semana passada. A mãe do rapaz foi chamada para negociar, mas não quis tentar convencê-lo.
Na França, o ataque à escola judaica mobilizou as autoridades. O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, acompanhou os parentes das vítimas, que seguiram para Jerusalém, em Israel, onde os corpos foram enterrrados.
Há informações de que o jovem passou por treinamentos militares no Paquistão e no Afeganistão, onde chegou a ser preso em Kandahar, no Sul do país. A polícia interrogou também o irmão dele, considerado peça importante para esclarecer os fatos.
As investigações avançaram após a identificação do computador do irmão do suspeito, no qual ficou registrado um encontro com a primeira vítima do atirador, um militar de Toulouse que colocou sua moto à venda em um site na internet. No momento do encontro, o militar, de 30 anos, foi morto com tiro à queima-roupa.
Uma pista que também ajudou nas investigações foi a identificação de uma moto usada pelo suspeito. Os policiais visitaram várias concessionárias da marca na região e o funcionário de uma delas informou que um cliente tinha perguntado como eliminar um chip que permite localizar o veículo após um roubo.
Para as autoridades francesas, o jovem de 24 anos também é o autor dos disparou que mataram três soldados na região, na semana passada. A mãe do rapaz foi chamada para negociar, mas não quis tentar convencê-lo.
Na França, o ataque à escola judaica mobilizou as autoridades. O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, acompanhou os parentes das vítimas, que seguiram para Jerusalém, em Israel, onde os corpos foram enterrrados.
A arma e a motocicleta usadas nos três ataques – à escola e aos
militares – foram identificadas pelos policiais franceses. No caso dos
militares mortos, os três soldados eram de origem norte-africana. De
acordo com as investigações, o autor dos dispartos usava uma câmera
presa ao corpo para gravar os ataques.
Polícia bloqueou rua onde ficava prédio em que atirador estava: 30 horas de negociações
Imagens de Mohamed Merah foram divulgadas pelo canal de televisão francês France 2 nesta quarta-feira (21)
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