" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Bradesco e Itaú seguem concorrentes e anunciam redução das taxas de juros

bancos bradesco itaú - 700 x 525














Por Cláudio Santos


O Bradesco e o Itaú seguiram a recomendação do governo e anunciaram nesta quarta-feira (18) a redução dos juros para clientes pessoa física e jurídica. A medida está em linha com as diminuições das taxas adotadas, primeiro, pelos bancos públicos Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e, depois, por HSBC e Santander.

Juntos, Itaú e Bradesco vão oferecer seis linhas de crédito com juros menores para os clientes pessoa física. Em comunicado, o Bradesco informou que as linhas de crédito beneficiadas com a queda dos juros para pessoa física são financiamento de veículos, crédito pessoal, crédito consignado ao aposentado e aquisição de bens. 

No crédito pessoal, os juros diminuem de 2,66% para a partir de 1,97% ao mês. Na linha de crédito para a compra de bens, a taxa foi reduzida de 3,54% para a partir de 2,97% ao mês. 

No financiamento de veículos, a taxa que era de 1,35% passou a ser a partir de 0,97% ao mês. Já nas operações de crédito consignado ao aposentado do INSS, o Bradesco reduziu a taxa de 1,32% para a partir de 0,90% ao mês. 

Para os cartões de crédito, as taxas para parcelamento terão juros a partir de 2,49% ao mês, com prazo de até 24 meses para saldar a dívida. 

No caso das micros e pequenas empresas, o banco vai liberar R$ 1 bilhão para capital de giro e crédito para a compra de máquinas e equipamentos. Nesta linha de crédito, a nova taxa é de 2,9% ao mês, enquanto que a anterior era de 5,56%. 

Em nota, o Bradesco afirmou que "sua estratégia é valorizar o relacionamento com os clientes, além de oferecer atrativos a potenciais novos parceiros". 

Além disso, os juros mais baixos "possibilitam e facilitam a inclusão bancária da população brasileira e não há exigência de outras contrapartidas, somente o processo natural de aprovação de crédito e a adesão do cliente ao produto em sua conta-corrente".

Itaú

O Itaú reduziu as taxas para financiamento de veículos e do crédito consignado INSS. No caso do financiamento de veículos, a taxa mínima cai para 0,99% ao mês, mas só vale para correntistas há mais de um ano. Além disso, o cliente tem que dar 50% de entrada e parcelar o restante em até 24 meses. 

Nos empréstimos consignados para beneficiários do INSS, a taxa mínima foi reduzida para 0,89%, e a máxima, para 2,2% ao mês. As novas taxas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (23). 
O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirmou, em nota, que "em linha com as reduções da taxa básica de juros pelo Banco Central e com o cenário de crescimento econômico positivo para o País no segundo semestre de 2012, anunciamos estas reduções de taxas". 

- Desta forma, com a redução dos spreads, acreditamos que damos mais uma contribuição para o processo de transformação e desenvolvimento nacional.

Para as micro e pequenas empresas, o Itaú diminuiu as taxas mínimas do cheque especial (LIS) para a partir de 1,95% ao mês. No capital de giro, os juros serão a partir de 1,14% ao mês, e, em desconto de duplicatas e cheques, a partir de 1,29% ao mês. 

Na antecipação de recebíveis de cartões, a taxa mínima passa a ser de 1,05% ao mês. Hoje o volume de crédito disponível para este segmento é superior a R$ 70 bilhões.

Conta-salário
Os clientes que já recebem o salário pelo banco e os brasileiros que trocarem a conta-salário para o banco terão juros reduzidos em diversas linhas de crédito. 

No cheque especial, a taxa cai para 1,95% ao mês e, no cartão de crédito, o rotativo passará a ter taxas mínimas a partir de 3,85% ao mês.

Corte de juros

Na última terça-feira (17), o Santander anunciou redução de juros em linhas de financiamentos a pequenos empresários. Na semana passada, o HSBC foi o primeiro banco privado a aderir às reduções dos juros. 

Os primeiros bancos a cortar os juros para pessoas físicas e empresas foram o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, numa ofensiva do governo para forçar queda no spread bancário (a diferença entre o que os bancos pagam para captar o dinheiro e o tanto que cobram dos cliente).

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