Por Cláudio Santos
Um livro poderá ser a peça chave para a Polícia Civil descobrir a motivação e como ocorreram as mortes de duas mulheres que estavam desaparecidas e foram encontradas mortas, na manhã de ontem, em Garanhuns. A publicação, intitulada "O diário de um esquizofrênico", foi escrita por Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 50, e mostra um homem perturbado por doença mental e com alma violenta.
A narrativa traz fortes indícios de que estaria contando como se deu o duplo homicídio das duas mulheres na casa do suspeito. Jorge, mentor do crime, a esposa Isabel Cristina Pires da Silveira, a Bel, 51, e a mulher que seria amante dele, Jéssica Camila da Silva Pereira, 22, são apontados como os responsáveis pelos assassinatos de Giselly Helena da Silva, 31, e Alexandra da Silva Falcão, 20. Os corpos das vítimas, esquartejados, foram encontrados enterrados no quintal da casa da família.
O trio foi preso ontem e de acordo com informações da polícia, planejava matar mais uma pessoa. Além das covas com os restos mortais das duas mulheres, havia mais um buraco aberto onde seria enterrada a terceira vítima. "Ainda não sabemos de quem se tratava a terceira pessoa, mas felizmente isso foi evitado", comentou o delegado Wesley Fernandes. O delegado disse que no dia 25 de fevereiro, Giselly Helena desapareceu.
Com 24 horas do sumiço, os parentes procuraram a delegacia para prestar queixa. Muitos acreditavam na hipótese de sequestro. "Nas primeiras semanas não tínhamos uma linha de investigação. Dias depois chegou uma fatura do cartão de crédito da mulher com compras dois dias depois do seu desaparecimento", contou Wesley Fernandes.
Durante as investigações do primeiro caso, surgiu o segundo desaparecimento, desta vez da dona de casa Alexandra da Silva, no dia 12 de março. A mãe dela, Selma da Silva, 42, relembrou o último dia que viu filha. "Ela disse que tinha arrumado emprego na casa de uma mulher para ganhar um salário mínimo e meio. Foi, e nunca mais apareceu. Não tinha ideia de quem era essa mulher", lamentou. Ambas as mulheres, conforme investigações, foram atraídas por Isabel, que usava o nome falso de Iolanda, com a promessa de emprego na sua casa e acabaram sendo assassinadas pelo trio.
A polícia conseguiu esclarecer o sumiço e morte das mulheres, porque os suspeitos estavam usando cartões de crédito de Giselly no comércio de Garanhuns. "Com fotos e imagens de câmeras de estabelecimentos conseguimos identificá-los, para hoje (ontem) cumprir mandados de busca e prisão dos três", disse o delegado. As covas onde estavam pedaços dos corpos foram indicadas por Isabel, que confessou a autoria dos crimes junto com Jorge. Também estavam enterrados documentos das vítimas, o que ajudou a identificá-las.
A suspeita alegou que ela e o marido têm problemas mentais e que "vozes" a mandaram matar as duas mulheres. O delegado informou que os três presos devem responder pelo crime de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estelionato. Os corpos, apesar de terem sido reconhecidos pelas famílias, passarão por exames papiloscópicos no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife para confirmação da identidade. Só então é que os restos mortais serão liberados para o sepultamento.
Um livro poderá ser a peça chave para a Polícia Civil descobrir a motivação e como ocorreram as mortes de duas mulheres que estavam desaparecidas e foram encontradas mortas, na manhã de ontem, em Garanhuns. A publicação, intitulada "O diário de um esquizofrênico", foi escrita por Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 50, e mostra um homem perturbado por doença mental e com alma violenta.
A narrativa traz fortes indícios de que estaria contando como se deu o duplo homicídio das duas mulheres na casa do suspeito. Jorge, mentor do crime, a esposa Isabel Cristina Pires da Silveira, a Bel, 51, e a mulher que seria amante dele, Jéssica Camila da Silva Pereira, 22, são apontados como os responsáveis pelos assassinatos de Giselly Helena da Silva, 31, e Alexandra da Silva Falcão, 20. Os corpos das vítimas, esquartejados, foram encontrados enterrados no quintal da casa da família.
O trio foi preso ontem e de acordo com informações da polícia, planejava matar mais uma pessoa. Além das covas com os restos mortais das duas mulheres, havia mais um buraco aberto onde seria enterrada a terceira vítima. "Ainda não sabemos de quem se tratava a terceira pessoa, mas felizmente isso foi evitado", comentou o delegado Wesley Fernandes. O delegado disse que no dia 25 de fevereiro, Giselly Helena desapareceu.
Com 24 horas do sumiço, os parentes procuraram a delegacia para prestar queixa. Muitos acreditavam na hipótese de sequestro. "Nas primeiras semanas não tínhamos uma linha de investigação. Dias depois chegou uma fatura do cartão de crédito da mulher com compras dois dias depois do seu desaparecimento", contou Wesley Fernandes.
Durante as investigações do primeiro caso, surgiu o segundo desaparecimento, desta vez da dona de casa Alexandra da Silva, no dia 12 de março. A mãe dela, Selma da Silva, 42, relembrou o último dia que viu filha. "Ela disse que tinha arrumado emprego na casa de uma mulher para ganhar um salário mínimo e meio. Foi, e nunca mais apareceu. Não tinha ideia de quem era essa mulher", lamentou. Ambas as mulheres, conforme investigações, foram atraídas por Isabel, que usava o nome falso de Iolanda, com a promessa de emprego na sua casa e acabaram sendo assassinadas pelo trio.
A polícia conseguiu esclarecer o sumiço e morte das mulheres, porque os suspeitos estavam usando cartões de crédito de Giselly no comércio de Garanhuns. "Com fotos e imagens de câmeras de estabelecimentos conseguimos identificá-los, para hoje (ontem) cumprir mandados de busca e prisão dos três", disse o delegado. As covas onde estavam pedaços dos corpos foram indicadas por Isabel, que confessou a autoria dos crimes junto com Jorge. Também estavam enterrados documentos das vítimas, o que ajudou a identificá-las.
A suspeita alegou que ela e o marido têm problemas mentais e que "vozes" a mandaram matar as duas mulheres. O delegado informou que os três presos devem responder pelo crime de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estelionato. Os corpos, apesar de terem sido reconhecidos pelas famílias, passarão por exames papiloscópicos no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife para confirmação da identidade. Só então é que os restos mortais serão liberados para o sepultamento.
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