Por Cláudio Santos
Mesmo em meio à dor da perda de um ente, a família do menino que teve a morte cerebral confirmada anteontem, no Hospital da Restauração (HR), depois de ser picada por um escorpião na última sexta-feira, no bairro de Aguazinha, em Olinda, decidiu doar os órgãos da criança. José Heraldo Alves de Andrade tinha dois anos e dez meses e era o filho caçula da dona de casa Rosinete Maria da Silva. Muito abalada, a mãe da vítima não quis falar sobre o caso. O esposo dela sim. De acordo com o padrasto da criança, o auxiliar de cozinha Washington José da Silva, o menino foi socorrido imediatamente, por um vizinho do casal.
O padrasto de Heraldinho, como a criança era chamada carinhosamente, contou como o acidente aconteceu. "Eles estavam na sala de casa, enquanto a mãe deles fazia a papinha. Heraldinho pediu para ir brincar na rua (a calçada em frente à residência), mas Rose não deixou. De repente, o menino começou a chorar. Minha mulher, então, viu o escorpião e matou o bicho", revelou.
Washington acrescentou que a criança foi levada na mesma hora para uma policlínica do bairro. "Um vizinho nosso socorreu ele, mas quando chegou à emergência, encaminharam o menino para o Hospital da Restauração, porque lá (policlínica) não tinha a vacina", esclareceu. O padrasto também revelou que este é o segundo caso de morte por picada de escorpião na Estrada de Aguazinha. "Aqui está empestado. A Prefeitura devia fazer algum trabalho para matar esses bichos", reivindicou.
Ainda segundo o auxiliar de cozinha, a família de Heraldinho permitirá que os órgãos da criança sejam doados. "Já está decidido. Agora, a gente quer conhecer a família que receberá os órgãos. Porque sentimos que ele viverá nessa criança. Queremos falar com a mãe e com o pai, porque é nosso filho salvando uma vida ou várias", explicou.
No dia do incidente, por volta da 23h, segundo o padrasto, Heraldinho teve uma parada cardíaca, foi reanimado e transferiram o menino urgentemente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR, mas não resistiu.
A assessoria de Imprensa da Prefeitura de Olinda informou que uma equipe técnica do Centro de Vigilância Ambiental do município foi enviada ao bairro de Aguazinha e confirmou o grande número de escorpiões na localidade. Ainda de acordo com a assessoria, um trabalho de dedetização será realizado no local a partir de hoje. Ação exige que os moradores passem, no mínimo, seis horas fora de casa, enquanto o veneno faz efeito.
O padrasto de Heraldinho, como a criança era chamada carinhosamente, contou como o acidente aconteceu. "Eles estavam na sala de casa, enquanto a mãe deles fazia a papinha. Heraldinho pediu para ir brincar na rua (a calçada em frente à residência), mas Rose não deixou. De repente, o menino começou a chorar. Minha mulher, então, viu o escorpião e matou o bicho", revelou.
Washington acrescentou que a criança foi levada na mesma hora para uma policlínica do bairro. "Um vizinho nosso socorreu ele, mas quando chegou à emergência, encaminharam o menino para o Hospital da Restauração, porque lá (policlínica) não tinha a vacina", esclareceu. O padrasto também revelou que este é o segundo caso de morte por picada de escorpião na Estrada de Aguazinha. "Aqui está empestado. A Prefeitura devia fazer algum trabalho para matar esses bichos", reivindicou.
Ainda segundo o auxiliar de cozinha, a família de Heraldinho permitirá que os órgãos da criança sejam doados. "Já está decidido. Agora, a gente quer conhecer a família que receberá os órgãos. Porque sentimos que ele viverá nessa criança. Queremos falar com a mãe e com o pai, porque é nosso filho salvando uma vida ou várias", explicou.
No dia do incidente, por volta da 23h, segundo o padrasto, Heraldinho teve uma parada cardíaca, foi reanimado e transferiram o menino urgentemente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR, mas não resistiu.
A assessoria de Imprensa da Prefeitura de Olinda informou que uma equipe técnica do Centro de Vigilância Ambiental do município foi enviada ao bairro de Aguazinha e confirmou o grande número de escorpiões na localidade. Ainda de acordo com a assessoria, um trabalho de dedetização será realizado no local a partir de hoje. Ação exige que os moradores passem, no mínimo, seis horas fora de casa, enquanto o veneno faz efeito.
Gabriel Diniz
Nenhum comentário:
Postar um comentário