Por Cláudio Santos
Principal
responsável pela terra arrasada em que Toritama se transformou, o
ex-prefeito Flávio Lima (PSD) não é visto na cidade desde o resultado
adverso da eleição, na qual levou uma “surra” de 4,3 mil votos.
Empresário do ramo da sulanca, o pessedista, embora tenha uma mansão no
centro e dois grandes loteamentos, preferiu o sumiço. “Certamente para
não ser linchado em praça pública”, ironiza o pecuarista Anísio da
Silva, revoltado com a situação de depredação da sua cidade provocada
pela gestão anterior.
Em Toritama, um
dos loteamentos localizados na pista que dá acesso ao centro está com
seu acesso pavimentado. O que se diz, em tom de gozação na cidade, é que
essa “foi a última obra” do prefeito, que é visto como um político
perdulário, isolado, sem sensibilidade social, que confunde o público
com o privado.
“Ele não fez uma
só obra na cidade, a não ser asfaltar o seu loteamento”, provoca o
servidor Antônio Ramos Lopes, referindo-se ao projeto privado do
ex-prefeito.
Toritama é o
retrato do caos e do abandono. O ex-prefeito deixou duas folhas de
servidores e o 13º salário em atraso, sumiu com computadores, apagou a
memória de micros do seu gabinete e da Secretaria de Finanças e permitiu
que se provocasse um verdadeiro assalto aos bens públicos.
Na Secretaria de
Ação Social, onde são executados também os programas de distribuição de
renda do Governo Federal, como o Bolsa-Família, os arquivos que
continham as memórias de tudo que foi feito nos últimos quatro anos
também sumiram.
O prefeito Odom
Ferreira (PSB) decretou estado de emergência administrativa no município
e em sem seguida pegou a estrada rumo ao Recife para pedir socorro ao
governador Eduardo Campos (PSB) e contratar uma empresa especializada em
auditorias. O decreto emergencial fica vigorando por 180 dias.
Magno Martins
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