G1
Uma passagem pela Prefeitura de Oslo para se inscrever num curso de auxiliar de enfermagem para idosos fez com que a brasileira Solange Jonassen se atrasasse e não chegasse ao banco onde iria, atrás de um dos prédios do governo, minutos antes de ser atingido por uma das explosões que causaram mortes e feridos nesta sexta-feira (22).
“Se tivesse chegado minutos antes, talvez não estivesse aqui falando com você“, disse a carioca de 42 anos por telefone ao G1.
Casada com um norueguês e mãe de dois filhos de 4 anos, Solange disse ter ficado assustada por estar sozinha em Oslo –o marido e os filhos, de férias, estão em Kristiansand, no sul do país. “Meu marido disse que me viu na televisão, estava preocupado. A gente não sabe até onde eles [os ataques a bomba] vão chegar. Agora qualquer barulho que escuto, fico nervosa. Moro no meio de todas as embaixadas”, disse a brasileira.
Segundo Solange, o café onde trabalha como garçonete, bem próximo do local das explosões, fechou as portas até o próximo dia 8, assim como a maioria das lojas do centro. “Estou muito assustada. Não sei o que fazer, a estação central está fechada. Estamos meio que isolados.”
PreconceitoNa Noruega há seis anos, Solange fez questão de discordar da opinião de de que a hipótese de um atentado possa aumentar o preconceito contra a comunidade islâmica no país.
“A Noruega abre os braços para todo mundo. As pessoas que vem, mesmo como exilados, têm todos os direitos. Já vivi no Japão, EUA e Inglaterra. Eu sei o que é preconceito. Eles são muito prestativos”, afirma.
Uma passagem pela Prefeitura de Oslo para se inscrever num curso de auxiliar de enfermagem para idosos fez com que a brasileira Solange Jonassen se atrasasse e não chegasse ao banco onde iria, atrás de um dos prédios do governo, minutos antes de ser atingido por uma das explosões que causaram mortes e feridos nesta sexta-feira (22).
“Se tivesse chegado minutos antes, talvez não estivesse aqui falando com você“, disse a carioca de 42 anos por telefone ao G1.
“Quando estava em frente ao Parlamento, senti a explosão. Foi muito forte. Como o tempo está chuvoso, todo mundo achou que era um trovão. Ninguém aqui espera essas coisas. Começou tudo a tremer, até o chão. Os prédios, mesmo os das ruas detrás estouraram as vidraças todas”, relata.
Solange com os filhos gêmeos, de 4 anos, em foto no dia da Independência da Noruega (Foto: Arquivo pessoal)
Casada com um norueguês e mãe de dois filhos de 4 anos, Solange disse ter ficado assustada por estar sozinha em Oslo –o marido e os filhos, de férias, estão em Kristiansand, no sul do país.
Segundo Solange, o café onde trabalha como garçonete, bem próximo do local das explosões, fechou as portas até o próximo dia 8, assim como a maioria das lojas do centro. “Estou muito assustada. Não sei o que fazer, a estação central está fechada. Estamos meio que isolados.”
PreconceitoNa Noruega há seis anos, Solange fez questão de discordar da opinião de de que a hipótese de um atentado possa aumentar o preconceito contra a comunidade islâmica no país.
“A Noruega abre os braços para todo mundo. As pessoas que vem, mesmo como exilados, têm todos os direitos. Já vivi no Japão, EUA e Inglaterra. Eu sei o que é preconceito. Eles são muito prestativos”, afirma.
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