De acordo com oposicionistas, uma condenação em massa no processo seria importante para reduzir qualquer sensação de impunidade. O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), foi um dos que viu na manifestação de Gurgel uma derrota de Lula.
- A manifestação do procurador é a confirmação formal e material da existência do mensalão. Temos que esperar a decisão [do Supremo], mas isso derruba o que o próprio presidente Lula falava, de que não existiu mensalão, de que tudo era uma peça da oposição tentando desviar o foco.
O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que Gurgel fez o “óbvio” ao confirmar a denúncia encaminhada por seu antecessor, Antonio Fernando de Souza. Ele ironizou as tentativas do PT de reabilitar personagens denunciados no esquema, como José Dirceu e Delúbio Soares.
- Quero ver o que o PT vai dizer dos filiados que tentou inocentar na marra.
ACM Neto, líder do DEM na Câmara, destacou que a manifestação vem em um momento ruim para o governo. Ele lembrou que dois ministros, Antônio Palocci e Alfredo Nascimento, deixaram seus cargos no último mês devido a denúncias, e que o escândalo dos “aloprados” foi ressuscitado com acusações contra Aloizio Mercadante, ministro de Ciência e Tecnologia.
- Essa posição do procurador amplia o desconforto do PT e do governo, que está envolvido em diversos escândalos.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), destacou o fato de a denúncia ter acontecido no momento em que tramita o processo de recondução de Gurgel ao cargo de procurador.
Para confirmar sua manutenção, Gurgel precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado, e Demóstenes atribuiu a isso a exclusão de Luiz Gushiken da lista de denunciados.
- Ele quis melhorar a imagem de governistas, tentando obter simpatia na sabatina.
O líder do DEM afirmou ter perdido a confiança em Gurgel depois de o procurador ter se recusado a avaliar a situação de Palocci. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) fez a mesma ressalva. Para ele, a acusação sobre o mensalão seguiu adiante porque já havia muito material na procuradoria. - Essa posição do procurador amplia o desconforto do PT e do governo, que está envolvido em diversos escândalos.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), destacou o fato de a denúncia ter acontecido no momento em que tramita o processo de recondução de Gurgel ao cargo de procurador.
Para confirmar sua manutenção, Gurgel precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado, e Demóstenes atribuiu a isso a exclusão de Luiz Gushiken da lista de denunciados.
- Ele quis melhorar a imagem de governistas, tentando obter simpatia na sabatina.
- Não dava para arquivar.
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), prevê que o julgamento no STF “será histórico”.
- O procurador reafirma a denúncia feita por seu antecessor, inclusive se valendo da veemência, da acusação fulminante quanto à existência de uma organização criminosa interessada em manter um projeto político com pleno conhecimento da Presidência da República
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