A parcela da população brasileira com renda menor do que um salário
mínimo diminuiu de 71% para 58% entre 2004 e 2009, mas a distribuição da
pobreza não mudou no período e continua concentrada nos municípios das
regiões Norte e Nordeste. A desigualdade social, medida pelo índice de
Gini, caiu 5,6% nos cinco anos analisados, passando de 0,565 para 0,538.
Na metodologia do Índice de Gini, quanto mais perto de zero, porque o
resultado, porque a desigualdade está menor.
As informações são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou nesta quinta-feira o estudo "Mudanças recentes na pobreza brasileira". Em 2009, havia 107 milhões de brasileiros vivendo com menos do que R$ 465 per capita mensais.
Na avaliação do professor da Faculdade de Serviço Social da Universidade de Brasília Vicente Faleiros, deve-se investir em políticas públicas universais, como educação, saúde, além de serviços básicos (saneamento, transporte).
"Precisa de investimento no território de exclusão e uma gestão extremamente competente", completou.
A conclusão do instituto é que "a ênfase nos municípios pequenos do Nordeste pode conferir maior efetividade à política de combate à pobreza". Faleiros destaca que "os programas sociais reduzem a pobreza, mas não reduzem a desigualdade". O professor disse que é "pelos salários que você vê a distribuição de renda e não pela transferência de renda".
Os dados divulgados revelam que 51% dos considerados extremamente pobres estavam inativos ou desocupados em 2009. Já entre os pobres o índice era de 40%. O Ipea concluiu que, apesar dos programas do governo, "a ascensão social só é possível para famílias beneficiárias que têm outra fonte de renda".
Da Agência Brasil
As informações são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou nesta quinta-feira o estudo "Mudanças recentes na pobreza brasileira". Em 2009, havia 107 milhões de brasileiros vivendo com menos do que R$ 465 per capita mensais.
Na avaliação do professor da Faculdade de Serviço Social da Universidade de Brasília Vicente Faleiros, deve-se investir em políticas públicas universais, como educação, saúde, além de serviços básicos (saneamento, transporte).
"Precisa de investimento no território de exclusão e uma gestão extremamente competente", completou.
A conclusão do instituto é que "a ênfase nos municípios pequenos do Nordeste pode conferir maior efetividade à política de combate à pobreza". Faleiros destaca que "os programas sociais reduzem a pobreza, mas não reduzem a desigualdade". O professor disse que é "pelos salários que você vê a distribuição de renda e não pela transferência de renda".
Os dados divulgados revelam que 51% dos considerados extremamente pobres estavam inativos ou desocupados em 2009. Já entre os pobres o índice era de 40%. O Ipea concluiu que, apesar dos programas do governo, "a ascensão social só é possível para famílias beneficiárias que têm outra fonte de renda".
Da Agência Brasil
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