" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Escândalo no DNIT em Pernambuco: a ordem é não falar



A ordem na Superintendência Regional do Dnit em Pernambuco é não passar nenhuma informação do relatório da Controladoria Geral da União (CGU), que apontou irregularidades na obra de duplicação da BR-101. A Ouvidoria está concentrando todos os pedidos de explicações e, à tarde, promete soltar uma nota oficial à imprensa com as justificativas do superintendente Divaldo de Arruda Câmara.
Divaldo, que está no cargo há pelo menos dois anos, passou toda a manhã em reunião e não falará com jornalistas, segundo adiantou Meire Cristina, da Ouvidoria. Ela informou que até o momento nem o relatório da CGU nem o da Polícia Federal chegaram ao Dnit regional. 'Não chegou para nós ainda nenhum relatório. O que tenho aqui são apenas clipagens, reportagens de matérias publicadas na imprensa', confessou.
Ao perceber que já estava passando informações acerca do caso, Meire encerrou a conversa alegando que todos os questionamentos viriam na nota oficial que está sendo confeccionada, e que não mais poderia continuar o diálogo. Além de Divaldo Câmara, responde pela superintendência regional o seu substituto, o engenheiro Milton Rattaso.
O relatório da CGU aponta que a obra de duplicação da BR-101 foi superfaturada em R$ 53,8 milhões. Segundo auditores responsáveis pelo documento, as maiores irregularidades são vistas no trecho que vai do Cabo de Santo Agostinho (RMR) a Ribeirão (Mata Sul). O relatório dos técnicos cita construtoras, empresas gerenciadoras e supervisoras da obra e fiscais do Dnit como os responsáveis diretos pelos desmandos

Magno Martins

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