A
ordem na Superintendência Regional do Dnit em Pernambuco é não passar
nenhuma informação do relatório da Controladoria Geral da União (CGU),
que apontou irregularidades na obra de duplicação da BR-101. A Ouvidoria
está concentrando todos os pedidos de explicações e, à tarde, promete
soltar uma nota oficial à imprensa com as justificativas do
superintendente Divaldo de Arruda Câmara.
Divaldo,
que está no cargo há pelo menos dois anos, passou toda a manhã em
reunião e não falará com jornalistas, segundo adiantou Meire Cristina,
da Ouvidoria. Ela informou que até o momento nem o relatório da CGU nem o
da Polícia Federal chegaram ao Dnit regional. 'Não chegou para nós
ainda nenhum relatório. O que tenho aqui são apenas clipagens,
reportagens de matérias publicadas na imprensa', confessou.
Ao
perceber que já estava passando informações acerca do caso, Meire
encerrou a conversa alegando que todos os questionamentos viriam na nota
oficial que está sendo confeccionada, e que não mais poderia continuar o
diálogo. Além de Divaldo Câmara, responde pela superintendência
regional o seu substituto, o engenheiro Milton Rattaso.
O
relatório da CGU aponta que a obra de duplicação da BR-101 foi
superfaturada em R$ 53,8 milhões. Segundo auditores responsáveis pelo
documento, as maiores irregularidades são vistas no trecho que vai do
Cabo de Santo Agostinho (RMR) a Ribeirão (Mata Sul). O relatório dos
técnicos cita construtoras, empresas gerenciadoras e supervisoras da
obra e fiscais do Dnit como os responsáveis diretos pelos desmandosMagno Martins
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