Para o gerente da Apevisa, Jaime Brito, a comprovação de que as manchas são sangue e secreção humana são importantes para o processo sanitário que está sendo aberto, mas já existem provas suficientes de que o proprietário da empresa tinha conhecimento do que estava importando. “Além dos contêineres apreendidos no Porto de Suape estarem em nome da Na Intimidade Ltda, o que encontramos nos galpões da fábrica comprovam isso. O depoimento dos funcionários também. Um deles informou que as partes dos tecidos que tinham as inscrições dos hospitais estrangeiros chegavam a ser cortadas e deixadas de lado, para serem utilizadas na produção de buchas de pano”, explicou.
O proprietário da empresa, Altair Teixeira de Moura - que ainda não foi localizado pelos órgãos que apuram o caso -, também deverá responder criminalmente na investigação da Polícia Federal, além de sofrer punições por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao importar lixo hospitalar – o que é proibido –, e da Receita Federal.
Na última sexta-feira, um suposto advogado da empresa entrou em contato com a Apevisa para informar o novo endereço da matriz. No entanto, segundo Jaime Brito, momentos depois o mesmo homem avisou que o proprietário estava em Maceió (AL) e não iria se pronunciar.
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