São Paulo, 4 out (EFE).- A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor instituição de ensino superior na América Latina, segundo uma lista divulgada nesta terça-feira pelo centro especializado QS.
A USP é seguida pela Pontifícia Universidade Católica do Chile, a também brasileira Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade do Chile e a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).
O ranking das dez primeiras instituições elaborado pelo QS, que possui sede em Londres, conta ainda com a Universidade dos Andes (Colômbia), a Universidade Tecnológica de Monterrey (México), a Universidade de Buenos Aires, a Universidade Nacional da Colômbia e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para definir as posições do ranking na América Latina, o estudo do Qs contou com sete indicadores específicos, que avaliam, entre outros quesitos, a qualidade em pesquisa, o compromisso no ensino e a proporção de professores com título de doutorado.
Apesar das falhas no sistema educacional superior, o Brasil aparece como o primeiro país no ranking de universidades latino-americanas, apresentando 65 instituições entre as 200 primeiras. Na sequência, aparecem México (com 35), Argentina e Chile (25 cada) e Colombia (21).
'Como no resto dos países emergentes, o ensino superior funciona como um motor que ajuda o Brasil a cumprir com seu enorme potencial de crescimento econômico', afirmou em comunicado Danny Byrne, diretor do portal 'topuniversities.com'.
'A classificação demonstra que o Brasil, onde a taxa de matrícula em universidades foi triplicada nessa última década, deu prioridade à pesquisa', acrescentou Byrne.
Segundo o QS, os resultados alcançados pelas universidades brasileiras também reflete o crescimento do investimento público em educação do país, que no período compreendido entre 2000 e 2008 foi superior ao de qualquer outro país da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O diretor de pesquisa do QS, Ben Sowter, afirmou que o impulso da educação superior de alto nível será fundamental para o desenvolvimento do Brasil, lembrando que o banco Goldman Sachs assegurou que a economia do país, a sétima do mundo, vai superar nos próximos 20 anos as de Canadá, França, Reino Unido e Alemanha.
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