Por Cláudio Santos
A polícia prendeu neste sábado (27) três suspeitos de matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, em São Bernardo do Campo, no ABC. O crime aconteceu nesta quinta-feira (25), no consultório dela. O trio estava em uma casa na Favela Santa Cruz, no limite entre Diadema e São Bernardo, e foi preso por volta das 3h. Eles não reagiram.
Jonathan Cassiano Araújo , de 21 anos, é um dos presos. Ele foi reconhecido pela própria mãe nas imagens divulgadas pela polícia do circuito de segurança de uma loja de conveniência onde o cartão da vítima foi usado. Um menor com a mão queimada foi outro detido. O nome do terceiro suspeito não havia sido divulgado até as 13h. A mãe de Jonathan é a dona do carro usado pelo grupo suspeito do crime.
Assim que chegou ao DHPP, o delegado geral da Polícia Civil, Maurício Blazek, falou que o crime foi esclarecido. A arma que teria sido usada no crime foi apreendida.
Crime
Cinthya morreu queimada após assalto a seu consultório, que funcionava na Rua Copacabana. Segundo a Polícia Militar, o trio invadiu o estabelecimento por volta das 12h30 de quinta-feira. Como não tinha dinheiro, a dentista entregou o cartão bancário e a senha aos assaltantes. Os ladrões, então, sacaram todo o dinheiro que a mulher tinha na conta, R$ 30, num caixa eletrônico, enquanto outro criminoso continuava no consultório mantendo a dentista e uma paciente como reféns.
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Ao voltarem, atearam fogo na dentista e fugiram em um carro. Um quarto
assaltante aguardava os outros em um Audi estacionado perto do
consultório.“Nós não sabemos ainda a motivação do crime", disse no dia do crime o delegado Blazeck. "[Só saberemos quando] nós ouvirmos através dos interrogatórios qual motivo os levou a tamanha barbárie”, acrescentou.
Imagens
feitas por meio de retrato falado mostram dois suspeitos ainda não
identificados (à esquerda e no meio); Jhonatan aparece no lado direito
da imagem. (Foto: Divulgação)
O corpo de Cinthya foi enterrado nesta sexta em São Bernardo do Campo. Parentes e amigos se uniram num sentimento de tristeza e revolta com a brutalidade do crime.
“Ela estava tomando conta de todo mundo. Tomando conta da mãe, do pai, ele assumia tudo. Era uma filhona. Um exemplo”, disse Risoleide Moutinho de Souza, mãe da dentista. “Tiraram meu braço, minhas pernas, tudo. Acabou com a familia.”
Com informações do G1
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