Por Cláudio Santos
Indiciado
inicialmente por ser o suposto mandante da morte de Paulo César Farias e
sua namorada, Suzana Marcolino, o ex-deputado e irmão de PC, Augusto
Farias, confirmou que vai prestar depoimento atestando a "inocência dos
policiais". Augusto foi indiciado e denunciado, mas como à época, em
1999, era deputado federal, teve a denúncia analisada e recusada pelo
STF (Supremo Tribunal Federal). Ele disse que delegados propuseram a ele
que denunciasse os policiais para escapar de um indiciamento pelo
crime.
"Estou aqui para dar o meu testemunho da inocências desses quatro seguranças. São quatro pais de famílias, que foram expostos para todo o país. Imagine se eu não fosse julgado por uma corte isenta? Seria, eu, mais um inocente aqui hoje", disse.
Farias, que é testemunha de defesa dos quatro réus, disse que a pressão da imprensa foi decisiva para o indiciamento dele e dos seguranças.
"Parte de vocês, da imprensa, que quer vender mais jornal, dar mais Ibope, não ia aceitar nunca a versão, a não ser que descesse vinte homens ninjas em um submarino e fosse tudo filmado ao vivo. Quando falo vocês, não estão generalizando. Todos sabem que eles estão sendo acusados sem provas, dizendo apenas que eles foram omissos", afirmou.
O irmão de PC Farias ainda denunciou dois delegados que estavam à frente do caso. "Vou confidenciar uma coisa a vocês. Os dois delegados fizeram, à época, uma proposta. Disseram: 'deputado, o senhor entrega os seguranças, e eu os libero do inquérito'. Aí eles me indiciaram, e a Suprema Corte me inocentou", afirmou.
Questionado sobre quem seria o assassino de seu irmão, o ex-deputado se irritou. "Você está com uma pergunta... vá ser testemunha de acusação que você ajuda", disse, encerrando a entrevista e saindo do hall de entrada do auditório do Tribunal do Júri. (Uol)
"Estou aqui para dar o meu testemunho da inocências desses quatro seguranças. São quatro pais de famílias, que foram expostos para todo o país. Imagine se eu não fosse julgado por uma corte isenta? Seria, eu, mais um inocente aqui hoje", disse.
Farias, que é testemunha de defesa dos quatro réus, disse que a pressão da imprensa foi decisiva para o indiciamento dele e dos seguranças.
"Parte de vocês, da imprensa, que quer vender mais jornal, dar mais Ibope, não ia aceitar nunca a versão, a não ser que descesse vinte homens ninjas em um submarino e fosse tudo filmado ao vivo. Quando falo vocês, não estão generalizando. Todos sabem que eles estão sendo acusados sem provas, dizendo apenas que eles foram omissos", afirmou.
O irmão de PC Farias ainda denunciou dois delegados que estavam à frente do caso. "Vou confidenciar uma coisa a vocês. Os dois delegados fizeram, à época, uma proposta. Disseram: 'deputado, o senhor entrega os seguranças, e eu os libero do inquérito'. Aí eles me indiciaram, e a Suprema Corte me inocentou", afirmou.
Questionado sobre quem seria o assassino de seu irmão, o ex-deputado se irritou. "Você está com uma pergunta... vá ser testemunha de acusação que você ajuda", disse, encerrando a entrevista e saindo do hall de entrada do auditório do Tribunal do Júri. (Uol)
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