Por Cláudio Santos
Há
15 dias, o governador Eduardo Campos deu um profundo mergulho, saindo
da cena nacional. Alegou que estavam cobrando a sua presença no Estado
e, assim, vem cumprindo roteiros administrativos no Interior. Mas o que
de fato levou o líder socialista a sumir e dar uma pausa na pré-campanha
presidencial?
Setores
do partido informam que Eduardo se curvou a pressões dos demais
governadores socialistas, que temiam retaliações do Planalto. Tem
lógica, é possível, mas há outra versão mais contundente. Eduardo teria
dado um timing porque o candidato do PT não seria Dilma, mas o
ex-presidente Lula.
O
que se ouve é que a presidente trombou com o seu criador e mais do que
isso perdeu as condições políticas para governar, sem base perene e
estável no Congresso.
Para
completar, a volta inflacionária, sem o respaldo da sua base para
medidas impopulares, a deixaria em maus lençóis, perdendo
consequentemente força para encarar a reeleição.
Com
Lula candidato, o governador pernambucano não tentaria viabilizar uma
terceira via, porque as chances do ex-presidente emplacar a vitória já
no primeiro mandato seriam enormes.
Se
a versão é confiável ou não, o fato é que, ontem, o grande destaque da
mídia nacional se deu em torno do almoço de Dilma com Lula, no Palácio
da Alvorada, cujo prato principal teria sido o recuo de Eduardo. Com informações Folha de Pernambuco
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