A Comissão de Finanças e Tributação vai analisar, nesta
quarta-feira (22), o Projeto de Lei 478/07, que prevê a criação do
Estatuto do Nascituro, proposta que tramita na Casa desde 2007. Sempre
que debatida, o PL atrai polêmica de deputados contrários e a favor da
pauta.
De tão complexo que é a temática, o PL foi elaborado por dois
ex-deputados – Luiz Bassuma (PV/BA) e Miguel Martini (PHS/MG). Em suma, o
projeto garante ampla proteção ao feto já concebido, mas que ainda não
nasceu – o chamado “nascituro”. O amparo também inclui neste rol os
concebidos in vitro, mesmo antes da transferência para o útero da
mulher.
Outro ponto que está gerando polêmica no Projeto de Lei,
principalmente das deputadas, é o “Bolsa Estupro.” Apesar da legislação
autorizar o aborto após o abuso sexual, a lei garantirá à mãe que não
tenha condições de criar a criança, um auxílio financeiro pago pelo
Estado, até a identificação do pai e neste caso, infrator.
O PL é combatido por parlamentares ligados aos direitos humanos e
movimentos feministas. Além disso, ainda sofre ressalva até dos
deputados da bancada cristã.
POLÍTICA
O debate traz de volta a discussão sobre a legalização e descriminalização do aborto, já que estabelece que a vida começa na concepção. Nas últimas eleições esse assunto terminou gerando tanta polêmica que seguimentos religiosos taxaram a então candidata do PT, Dilma Rousseff, de ser favorável ao aborto. O imbróglio terminou estremecendo a campanha e foi considerada por muitos como o fator determinante para que a eleição só fosse definida no segundo turno.
O debate traz de volta a discussão sobre a legalização e descriminalização do aborto, já que estabelece que a vida começa na concepção. Nas últimas eleições esse assunto terminou gerando tanta polêmica que seguimentos religiosos taxaram a então candidata do PT, Dilma Rousseff, de ser favorável ao aborto. O imbróglio terminou estremecendo a campanha e foi considerada por muitos como o fator determinante para que a eleição só fosse definida no segundo turno.
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