Por Cláudio Santos
O
Distrito de Rainha Izabel, no município de Bom Conselho, já pode
comemorar a chegada da água da Compesa nas torneiras. Nesta sexta-feira
(03/05), o governador Eduardo Campos inaugurou o primeiro sistema de
abastecimento de água do distrito, orçado em R$ 940 mil; além de
autorizar a construção de 725 cisternas na zona rural do município
agrestino, num investimento de mais de R$ 3,7 milhões. “Essas obras vão
trazer a Bom Conselho a universalização da água a um preço justo.
"Vocês, aqui, pagarão a tarifa social do nosso Governo, de apenas R$
5”,00", garantiu Eduardo.
Ao
abrir um chuveirão instado na principal praça de Rainha Izabel, o
governador pôs fim à escassez de água para as 3,5 mil famílias que moram
no distrito. Até então, a população vivia da compra particular de uma
água bruta, sem tratamento, conforme lembrou o agricultor Rosildo
Brito, 62. " “A água que tinha pra gente era muito suja e só chegava de
oito em oito dias. É muito difícil viver e criar os filhos e depois os
netos nessa situação”", relatou.
“"Ver
chegar água tratada é uma alegria muito grande para gente. Porque temos
a certeza de que as futuras gerações não ficarão submetidas à má
qualidade da água e tudo que vem como consequência, como doenças e
diversos problemas de insalubridade"”, comemorou Eduardo.
O
sistema de abastecimento de Rainha Izabel contempla uma Estação de
Tratamento de Água, 500 metros de adutora, 7 mil metros de rede de
distribuição e 800 ligações prediais com hidrômetros e reservatório de
água. Já as cisternas são dividas em 225 do tipo calçadão (plantio) e
600 reservatórios de 16 litros (para consumo).
AÇUDE NAÇÃO-
Antes de ir a Rainha Izabel, o governador Eduardo Campos visitou a obra
do Açude da Nação, situada também em Bom Conselho. O açude, que está
sendo reconstruído desde outubro de 2012, deve estar pronto até o final
deste ano. Concluído, ele vai praticamente multiplicar por cinco a sua
capacidade de acumulação, chegando a 750 milhões de metros cúbicos de
água.
O
Açude Nação terá 240 metros de extensão por 12 metros de altura. O
investimento é de R$ 8,7 milhões. Construído há mais de 30 anos, o açude
se rompeu durante a cheia de 2010. A obra é emblemática, pois naquela
ocasião especulou-se que este fato teria sido um dos fatores que
contribuíram para as cheias não só no Estado de Pernambuco, como também
da Paraíba.
RODOVIA- O município de Palmerina foi a última parada de Eduardo nesses três dias pelo Agreste e Mata Sul do Estado. Além de entregar a rodovia
é a PE-187, que liga Palmerina a Poço Comprido (Correntes), o
governador assinou Ordens de Serviços para pavimentação de um conjunto
de ruas dos municípios dos Palmerina e Correntes. Com prazo de 120
dias, as obras terão investimentos de mais de 3,4 milhões e fazem parte
do Plano de Infraestrutura Rodoviária Caminhos da Integração.
A
ponte do Jacaré, que foi totalmente destruída pelas fortes chuvas de
2010, também será reconstruída, ligando a área rural à parte urbana de
Palmerina. O custo da intervenção será de R$ 1,2 milhão e tem prazo de
240 meses de execução. Já PE-137, que compreende um trecho de 10
quilômetros, teve valor de R$ 5.5 milhões. A estrada melhora a
acessibilidade entre os municípios da bacia leiteira do Agreste, fazendo
a interligação com a BR-424.
BALANÇO -
A maratona de visitas realizada pelo governador nos últimos três dias
nos municípios do Agreste e Mata Sul do pernambucano contabilizou cerca
de R$ 2,7 bilhão em investimentos e uma jornada de atividades em 11
cidades (Caruaru, Pesqueira, Palmares, Barra de Guabiraba, Bonito, São
Benedito do Sul, Ibirajuba, Garanhuns, Bom Conselho, Brejão e
Palmerina).
Na
pauta da visita, ações em prol do desenvolvimento econômico dos
municípios, com obras que passam a facilitar o escoamento das produções
dos agricultores. Outras ações iniciadas pelo Governo do Estado nesses
três dias vão garantir uma melhor estrutura hídrica para a população do
Agreste e Zona da Mata Sul pernambucana.
Além
de visitar canteiros de obras, Eduardo inaugurou estradas e deu ordens
de serviço para construção das últimas duas das cinco barragens
projetadas depois das enchentes de 2010 na Mata Sul pernambucana.
Outras ações que vão garantir o abastecimento d'água e minimizar
o racionamento e os efeitos da seca no Agreste são a construção de
cisternas e pequenas barragens. Na passagem pelo Agreste, Eduardo
anunciou a construção de mais de 1000 cisternas, 1.210 pequenas
barragens, 390 poços profundos, além da implantação de projetos de
irrigação comunitária.
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