R7
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, decidiu nesta sexta-feira (15) afastar temporariamente o diretor executivo do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), José Henrique Sadok de Sá, que estava respondendo pela direção do órgão na ausência do diretor-geral, Luiz Antônio Pagot.
A ordem para o afastamento, segundo fontes do Palácio do Planalto, partiu da presidente Dilma Rousseff. Insatisfeita com a cúpula dos Transportes, Dilma considerou a gota d’água a publicação de novas denúncias que envolvem o Dnit pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o jornal, a construtora da mulher de Sadok, a Araújo Ltda, seria beneficiária direta de contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para tocar obras em rodovias federais entre 2006 e 2011. A aplicação de aditivos, que aumentam prazos e valores, ocorreu em todos os contratos.
O ministro dos Transportes também decidiu constituir uma Comissão de Processo Administrativo Disciplinar para apurar as denúncias.
À publicação Sadok Sá disse que não tem influência nos contratos fechados pela empresa de sua mulher com obras de rodovias federais e negou irregularidades. Segundo ele, a Construtora Araújo Ltda., da qual sua mulher, Ana Paula, é dona, participa de concorrências públicas no governo de Roraima, o que impede que ele interfira em qualquer ação para favorecê-la.
- Eu não tenho nada com a empresa dela. Não me meto em nada. Se a empresa for bem, que vá bem, ser for mal, que vá mal. Não tenho nada com isso.
- Eu não tenho nada com a empresa dela. Não me meto em nada. Se a empresa for bem, que vá bem, ser for mal, que vá mal. Não tenho nada com isso.
Denúncias
Desde o início do mês, o Ministério dos Transportes tem sido alvo de novas denúncias de corrupção envolvendo projetos e obras sob responsabilidade da pasta. Reportagem da revista Veja mostrou que pessoas ligadas ao ministério cobram propina de empresas prestadoras de serviço – empreiteiras e consultorias envolvidas na construção e reforma de estradas.
Empreiteiros repassavam a funcionários do ministério 4% do valor que recebiam pelas obras. No caso de consultorias responsáveis pela elaboração dos projetos das obras, o índice seria de 5%. Esse pagamento seria essencial para a vitória de empresas em processos de licitação para a construção de estradas e ferrovias.
O destino do dinheiro seria o PR, presidido por Nascimento. No comando do esquema de arrecadação estaria o secretário-geral do PR, o deputado Valdemar Costa Neto (SP).
Em um primeiro momento, a presidente Dilma Rousseff ordenou o afastamento dos servidores envolvidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que logo em seguida entrou em férias e ainda não foi exonerado. No dia 6 de julho, o ministro Alfredo Nascimento, do PR do Amazonas, pediu demissão do cargo.
Desde o início do mês, o Ministério dos Transportes tem sido alvo de novas denúncias de corrupção envolvendo projetos e obras sob responsabilidade da pasta. Reportagem da revista Veja mostrou que pessoas ligadas ao ministério cobram propina de empresas prestadoras de serviço – empreiteiras e consultorias envolvidas na construção e reforma de estradas.
Empreiteiros repassavam a funcionários do ministério 4% do valor que recebiam pelas obras. No caso de consultorias responsáveis pela elaboração dos projetos das obras, o índice seria de 5%. Esse pagamento seria essencial para a vitória de empresas em processos de licitação para a construção de estradas e ferrovias.
O destino do dinheiro seria o PR, presidido por Nascimento. No comando do esquema de arrecadação estaria o secretário-geral do PR, o deputado Valdemar Costa Neto (SP).
Em um primeiro momento, a presidente Dilma Rousseff ordenou o afastamento dos servidores envolvidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que logo em seguida entrou em férias e ainda não foi exonerado. No dia 6 de julho, o ministro Alfredo Nascimento, do PR do Amazonas, pediu demissão do cargo.
Cláudio Santos
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