A direção Executiva do PT estadual decidiu assumir o controle das negociações municipais do partido visando as eleições para prefeito em 2012. No primeiro encontro do ciclo de plenárias regionais, sábado passado, em Paulista "abrangendo a Região Metropolitana", o PT aprovou a proposta, a partir de cobrança feita por dirigentes e militantes do partido, que reclamaram da falta de uma orientação estratégica para o Estado. Sem a definição dos critérios, as negociações para alianças e acordos estavam sendo conduzidos por cada PT municipal, cada um por sua conta.
A falta de uma estratégia estadual explica, segundo bastidores petistas, a presença da deputada estadual e presidente do PT de Petrolina, Isabel Cristina, na reunião do PMDB daquele município do Sertão do São Francisco - sexta-feira passada, ao lado do senador Jarbas Vasconcelos, um dos líderes da oposição à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao governador Eduardo Campos (PSB). "A Executiva fará um acompanhamento mais permanente das negociações nos municípios, a partir de agora. Ela vai ter de ficar a par das posições locais. Vamos criar uma sintonia entre os diretórios estadual e municipais", revelou o presidente estadual e deputado federal, Pedro Eugênio, após a reunião no Sindicato dos Tecelões.
A relação do partido com os prefeitos e as conversas sobre alianças nos maiores municípios foram dois pontos aprofundados na reunião, destacando-se a preocupação com a indefinição da estratégia de alianças. "Isso fez cada cidade levar de seu jeito. Uma ala fala em candidatura própria, outra em decidir mais à frente. É preciso decidir se o PT vai definir candidaturas no conjunto da aliança nacional e estadual ou se cada partido (da aliança) vai definir seu caminho", disse um petista antes da decisão.
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