" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Em encontro na Editora Abril, Eduardo dá sinais para voo nacional



 








O governador eleito com a maior proporção de votos (82,84%) nas últimas eleições já prepara o terreno para o pleito de 2014 e sua “agenda de campanha” mostra que Pernambuco já não é grande o bastante para Eduardo Campos (PSB). O neto de Miguel Arraes almoça neste momento na Editora Abril, em São Paulo, e também tem programada visita à Casa das Garças, conhecida como o “ninho tucano”, segundo a Agência Estado.
Na segunda-feira, Campos, que também é presidente nacional do PSB, almoçou a portas fechadas, em Recife, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tem mantido seguidos encontros desde o início do ano. Campos, aliás, fez questão de agradecer ao ex-presidente o apoio que Lula deu a Pernambuco durante seu segundo mandato.
O agradecimento foi feito durante o 1º Fórum de Investimentos Colômbia-Brasil, realizado na semana passada em Bogotá, capital colombiana. Na ocasião, o governador defendeu o modelo de gestão implantado por ele em Pernambuco durante seu primeiro mandato (2007-2010), que vem atraindo vários investimentos para o estado.
O último deles foi apresentado nesta semana: Campos anunciou a instalação do Pólo Industrial da Fiat no município de Goiana, um empreendimento com investimento previsto de R$ 4 bilhões que deve ser inaugurado em março de 2014, coincidentemente o ano das próximas eleições.
Apesar da proximidade com Lula, o governador pernambucano tem demonstrado trânsito privilegiado tanto nos partidos de oposição quanto de situação. Antes do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, decidir pela fundação de seu PSD, Campos chegou a tentar convencer o ex-Democratas a aderir ao PSB. 

Magno Martins
O presidente nacional do partido socialista também já foi apontado como possível candidato a vice-presidente do Aécio Neves pelo PSDB, ao mesmo tempo em que é considerado para uma futura chapa de Dilma Rousseff à reeleição – se a opção do PT for por Lula, a opção por Eduardo Campos parece ainda mais natural.
Mas o nome de Eduardo Campos como alternativa a cabeça de uma chapa à Presidência vai ganhando força a cada dia. Um dos entusiastas dessa candidatura, por exemplo, é o também pernambucano Ricardo Flores, presidente da Previ.
A imagem de bom gestor do presidente nacional do PSB já está consolidada em Pernambuco e, por extensão, no Nordeste. A posição de Campos é tão confortável que resta apenas decidir de que lado estará em 2014. Enquanto isso, é só seguir a agenda de campanha.

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