A presidente Dilma chega, amanhã, a Pernambuco para a sua primeira visita de trabalho. Nas duas oportunidades anteriores em que pisou o solo pernambucano – em Caruaru, para conhecer o São João e em Petrolina, indo em direção a Juazeiro (BA) – o Estado não teve resultado algum do ponto de vista de investimento e de liberação de recursos.
Na campanha, Dilma prometeu dar o mesmo tratamento ao Estado dispensado pelo ex-presidente. Na verdade, em oito meses de Governo não deu nem vem sinalizando que cumprirá a promessa. O Nordeste foi palco de lançamento de dois programas nacionais, mas Dilma preferiu discriminar o Estado, escolhendo a Bahia e Sergipe, ambos governados por petistas.
Não há um só investimento novo no Estado que tenha o dedo da presidente. Lula adorava vir a Pernambuco, foi dele a decisão pela implantação da refinaria em Suape e exerceu forte influência para atrair para cá a montadora da Fiat. Na passagem pelo Estado na terça-feira, Dilma resolver fazer um gesto.
Vai liberar os dois primeiros contratos de barragens para o programa de contenção de cheias na Mata Sul. Não deixa de ser, é verdade, algo positivo diante da situação de cofre vazio que impera em seu Governo, mas certamente o governador e os pernambucanos esperam muito mais da presidente imposta por Lula.
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