" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Padre Fábio de Melo considera a Veja diabólica












Durante os últimos 10 anos a Revista Veja se transformou na principal voz da oposição no país, superando mesmo os partidos políticos, como PSDB e DEM (ex-PFL). A publicação não se contenta em poupar os tucanos e atacar o PT. O ex-presidente Lula, a presidenta Dilma, José Dirceu e outros petistas de carteirinha, além de Ibsen Pinheiro,  não são as únicas vítimas das reportagens policialescas do semanário. O veículo de comunicação dos Civita costuma também investir contra personagens ligados à Igreja Católica. Foi assim recentemente com o deputado e escritor Gabriel Chalita e no passado com Dom Evaristo Arns, Pe. Zezinho, Pe. Marcelo Rossi e em 2009 com o padre Fábio de Melo.
Numa reportagem sobre Fábio, a Veja o chamou de vaidoso, escreveu que o sacerdote gosta de calças justas, tem as sobrancelhas delineadas e já ousou botox. Insinuou, ainda, que o padre tem reflexos dourados nos cabelos porque dá um tratamento com luzes nos mesmos. Por fim, classificou as fãs do religioso como um bando de mulheres “histéricas”.
Na época, em pronunciamento num canal de TV da Igreja Católica, Pe. Fábio rebateu a reportagem. Disse que a revista tinha sido desrespeitosa com seu público e não conhecia seu trabalho. “Nunca vieram ver as mães que participam de nossas pregações, checar os testemunhos”, alfinetou. Contestou a afirmação de que os que o acompanham  são desequilibrados e acusou a publicação de usar efeitos de fotografia para dourar seus cabelos. “É lamentável quando inventam. É uma coisa diabólica”, desabafou padre Fábio de Melo.
Como se vê, a "guardiã da ética, da moral e dos bons costumes" não respeita ninguém. O ex-ministro Rossi pode ser um grande corrupto, mas ele acertou na mosca quando soltou a frase: “Isso é uma fábrica de destruir reputações”. Estava se referindo à Veja, que está sendo investigada pela Polícia Federal por usar grampos ilegais num hotel de Brasília.

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