" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



sábado, 27 de agosto de 2011

Indicação de mãe repercute mal


      





O fato de o governador Eduardo Campos (PSB) tentar eleger, a qualquer custo, a sua mãe Ana Arraes ministra do Tribunal de Contas da União ganha repulsa da mídia nacional. Depois do petardo do jornalista Merval Pereira, com ampla repercussão, ontem foi a vez do jornalista Ilimar Franco, também de O Globo, fazer o seguinte registro em sua coluna “Panorama político”:
“Para eleger a mãe, a líder do PSB na Câmara, Ana Arraes, o governador Eduardo Campos (PE) já esteve em quatro Estados. Em um deles, Sergipe, o governador petista Marcelo Déda reuniu toda a bancada federal de seu Estado. Campos conta com a neutralidade do Planalto. Os adversários de Ana Arraes são: Átila Lins (PMDB-AM), Sérgio Carneiro (PT-BA), Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Jovair Arantes (PTB-GO)”.
A propósito do assunto, o promotor Ricardo Coelho, colaborador deste blog, fez um brilhante artigo ontem. “Órgãos de controle não podem ficar “a reboque” de partidos políticos ou de seus apaniguados, simplesmente porque isto compromete a sua atuação institucional”, advertiu ele, para quem “dificilmente o escolhido, mesmo numa eleição direta na Câmara, chega incólume ao poder.
Coelho faz uma defesa bastante oportuna: “Defendo a eleição direta dentre seus membros para a Procuradoria Geral do Ministério Público e o preenchimento dos cargos de conselheiro dos tribunais de contas mediante concurso público e ascensão funcional".
Quando a democracia alcançar este patamar, teremos mais garantias de honestidade e transparência na administração pública e menos suscetibilidade a acordos que resultem em “pizza”.


Folha de Pernambuco

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