A
Polícia Federal em Pernambuco (PF) - com o apoio da Controladoria Geral
da União (CGU) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) - deflagrou na
manhã desta segunda-feira (12) ação com o objetivo de realizar buscas e
apreensões e ouvir pessoas ligadas à gestão pública do município de
Araçoiaba, a 50 km do Recife. A operação que conta com 35 policiais
federais mais auditores do TCE e CGU, fará a apreensão de 3 pessoas
ligadas à gestão do município, além de ouvir, em municípios vizinhos,7
pessoas que prestarão esclarecimentos acerca das irregularidades
apontadas durante as investigações, sendo elas ocupantes de cargos e
funções públicas ligadas às finanças do município.
A investigação teve início quando o Grupo de Repressão a Crimes Financeiros – GRFIN da Polícia Federal, tomou conhecimento, através da imprensa, no mês passado, de um desfalque milionário no Fundo destinado ao pagamento dos pensionistas e aposentados da Prefeitura de Araçoiaba. Desde então, foi iniciada uma articulação institucional entre a Polícia Federal, MPE, TCE e CGU para trocar informações a respeito do problema. As primeiras informações oficiais obtidas dão conta de um rombo de
mais de R$ 2.180.000,00 (dois milhões e cento e oitenta mil reais), produzido ao longo de 10 anos.
Em nota à imprensa, a PF esclareceu o caráter de urgência da operação:
"Nos últimos dias, vários outros problemas de malversação de verbas públicas federais, inclusive, oriundas do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, vieram à tona. Em razão das informações recentemente obtidas de tentativa de montagem ilícita de documentos administrativos e intimidação de pessoas em Araçoiaba, a Polícia Federal decidiu, em caráter de urgência, realizar estas diligências, a fim de preservar as informações úteis em documentos e arquivos digitais, bem como em poder das pessoas ouvidas, para, assim, evitar a perda de provas importantes.
O Fundo de Previdência de Araçoiaba é uma instituição financeira e sua má gestão pode importar em crimes previstos na Lei nº 7.492/86 (Lei dos Crimes contra o Colarinho Branco), que podem resultar em penas de até 12 anos de reclusão. A PF dedicar-se-á, agora, a análise do material apreendido e das informações obtidas, com o fim de definir os próximos passos da investigação."
A investigação teve início quando o Grupo de Repressão a Crimes Financeiros – GRFIN da Polícia Federal, tomou conhecimento, através da imprensa, no mês passado, de um desfalque milionário no Fundo destinado ao pagamento dos pensionistas e aposentados da Prefeitura de Araçoiaba. Desde então, foi iniciada uma articulação institucional entre a Polícia Federal, MPE, TCE e CGU para trocar informações a respeito do problema. As primeiras informações oficiais obtidas dão conta de um rombo de
mais de R$ 2.180.000,00 (dois milhões e cento e oitenta mil reais), produzido ao longo de 10 anos.
Em nota à imprensa, a PF esclareceu o caráter de urgência da operação:
"Nos últimos dias, vários outros problemas de malversação de verbas públicas federais, inclusive, oriundas do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, vieram à tona. Em razão das informações recentemente obtidas de tentativa de montagem ilícita de documentos administrativos e intimidação de pessoas em Araçoiaba, a Polícia Federal decidiu, em caráter de urgência, realizar estas diligências, a fim de preservar as informações úteis em documentos e arquivos digitais, bem como em poder das pessoas ouvidas, para, assim, evitar a perda de provas importantes.
O Fundo de Previdência de Araçoiaba é uma instituição financeira e sua má gestão pode importar em crimes previstos na Lei nº 7.492/86 (Lei dos Crimes contra o Colarinho Branco), que podem resultar em penas de até 12 anos de reclusão. A PF dedicar-se-á, agora, a análise do material apreendido e das informações obtidas, com o fim de definir os próximos passos da investigação."
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