" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Enem pode não acontecer em abril, diz Haddad após decisão da Justiça


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O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (19) que a determinação da Justiça Federal no Ceará que obriga a pasta a dar cópia das correções de prova de redação a todos os participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2011, pode impedir a realização do exame em abril deste ano.

- Não podemos colocar a máquina em fadiga. Há uma questão tecnológica a ser resolvida. É um problema novo que foi colocado e que não é tão simples assim. Por enquanto, teremos um por ano até que tenhamos fôlego para atender às exigências. A questão está sendo discutida e pode não haver [o exame] em abril.


Entretanto, na semana passada, o ministro já havia dito que a realização de duas edições do exame por ano não estava garantida, apesar de já estar prevista em edital. A aplicação das provas seria nos dias 28 e 29 de abril.

Segundo Haddad, não há condições tecnológicas de se cumprir a ordem dada pela Justiça Federal do Ceará.

 - Não é só querer. Tem de se preparar tecnologicamente para o pleito e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais] não se preparou tecnologicamente para dar vista às provas de 4 milhões de pessoas.

Ele fez a afirmação depois de participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em parceria com a EBC Serviços.

Haddad ainda considerou “estranho” que o pedido tenha sido feito na divulgação do resultado da prova e não quando o edital foi lançado.

- Vestibulares têm 30, 40 anos não estão preparados, por que o Enem, que tem três anos, estaria? É preciso um pouco de compreensão.

Na terça-feira (17), a Justiça Federal no Ceará determinou que o Inep ofereça a todos os participantes do Enem de 2011 a cópia das correções da prova de redação. O pedido havia sido feito pelo MPF (Ministério Público Federal) no Estado. O MEC (Ministério da Educação) e o Inep já informaram que vão recorrer da decisão.

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