Serão necessárias de duas e seis semanas para retirar as 2.300
toneladas de combustível do interior do cruzeiro Costa Concordia, que
encalhou e adernou com 4.229 pessoas a bordo na sexta-feira (13) em
águas da ilha italiana do Giglio.
Esse foi o prazo dado por Max Iguera, da companhia Cambiasso Risso e representante na Itália da empresa holandesa Smit, encarregada dos trabalhos de extração do combustível.
Esse foi o prazo dado por Max Iguera, da companhia Cambiasso Risso e representante na Itália da empresa holandesa Smit, encarregada dos trabalhos de extração do combustível.
Em entrevista à TV SkyTg24, Iguera ressaltou que é muito cedo para fazer uma estimativa precisa do tempo, mas que, em uma avaliação "muito aproximada", o trabalho vai "levar, no mínimo, duas e, no máximo, seis semanas".
Ele indicou que as operações para extrair o combustível "teriam de começar em poucos dias", quando forem "completadas as "operações preparatórias", já que é preciso organizar todos os materiais e os equipamentos para esvaziar o combustível.
O responsável na Itália da companhia Smit detalhou que vai utilizar um sistema que permite perfurar a chapa da cisterna onde está o combustível sem que este vaze, para somente depois retirar o combustível, sem risco de contaminação.
Iguera manifestou que, para a remoção dos restos do cruzeiro, que está inclinado sobre seu lado direito a poucos metros do litoral da ilha do Giglio, serão necessários "alguns meses".
O Costa Concordia, de propriedade da companhia Costa Cruzeiros, encalhou na sexta-feira em frente ao litoral da Toscana com mais de 4.000 pessoas a bordo. Até o momento, o número de mortos no naufrágio é de 11 e os desaparecidos somam 24.
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