" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



terça-feira, 6 de março de 2012

Data Magna, Salve Pernambuco


 








Por Cláudio Santos

O acontecimento que se comemora hoje  em Pernambuco, ou deveria ser realmente comemorado, a Revolução Pernambucana de  6 de março, é tão importante para a história do Brasil quanto é o 21 de abril, ou outras dadas igualmente históricas e talvez mais comemoradas do que neste Estado, que sediou também muitos outros movimentos pioneiros pela independência do Brasil. Caneca foi um deles,  e está aí igualmente esquecido. Guararapes iguamente grandioso. Mas o blog não esqueceu. Como também não esqueceu o Instituto Histórico de Pernambuco, que, no seu histórico casarão da Rua do Hospício realiza hoje evento alusivo ao fato. O blog lembra. E para registrar o acontecimento  que -- juntamente com a revolta liderada por Frei Caneca -- nunca deveria passar batido em termos de grandes festas cívicas comemoradas com todas as honras em Pernambuco, reproduzimos aqui artigo da pesquisadora e escritora Glaycira Leite e registros da Revista do Instituto Histórico, que fomos encontrar no Google, para reverenciar a memória daqueles que acreditaram. Simplesmente acreditaram.
'Esta foi à última manifestação do sentimento nativista ocorrido no período colonial. Com avinda de D.João VI para o Brasil em 1808 o Brasil passou por profundas modificações. Por isso na época da Revolução Pernambucana a situação do Brasil era bem diferente da que vivia a colônia quando eclodiram os movimentos revolucionários anteriores a esse.

Os principais fatores da Revolução de 1817 em Pernambuco foram:
Independêcia das colônias espanholas na América do Sul
Independência dos Estados Unidos
Idéias de liberdade que vinham se propagando desde o século anterior no Brasil
Ação das sociedades secretas que pretendiam a libertação da colônia
Desenvolvimento da cultura em Pernambuco por influência do Seminário de Olinda.
O governador de Pernambuco, CAETANO PINTO DE MIRANDA MONTENEGRO ficou sabendo dos planos dos revolucionários e mandou prender os principais implicados na conspiração. Estes então anteciparam a eclosão do movimento que teve início quando o Capitão JOSÉ DE BARROS LIMA, apelidado de ' Leão Coroado' matou o oficial português encarregado de prendê-lo.


Magno Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário