O Governo do Estado, através da Adagro, praticamente está inviabilizando a produção de queijo e outros derivados de leite no Agreste Meridional, segundo revela o blog do companheiro Roberto Almeida, de Garanhuns. Os pequenos produtores terão de parar, porque não têm condições de atender as exigências dos fiscais, que agem com rigor e até autoritarismo, muitas vezes apreendendo quilos e mais quilos de queijo coalho, mandando queimar em seguida.
“Só os ricos, os grandes vão sobrevier nessa atividade. O pequeno vai ficar sem o dinheiro da feira”, lamentou o produtor José Carneiro Silva, morador da região. Por conta do cerco aos “queijeiros", as feiras de muitas cidades do Agreste também correm o risco de sofrer um abalo, já que essa atividade sempre fortaleceu o comércio em cidades como São Bento do Una, Capoeiras, Venturosa e Cachoeirinha. “Eles querem que os matutos do sítio armazenem o queijo como se tivessem a estrutura do Bompreço, no Recife”, desabafa Carneiro.
Magno Martins
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