No Rio de Janeiro um protesto contra o assassinato de Patrícia Acioli
O Ministério Público do Estado
do Rio de Janeiro solicitou nesta quinta-feira (8) o pedido de
afastamento cautelar de 34 policiais militares que podem estar
envolvidos no assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, ex-titular
da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Em 28 requerimentos, o MP reiterou
ou pediu a prisão preventiva dos suspeitos, considerando o risco à ordem
pública.
Se a Justiça não entender que as
28 prisões preventivas são necessárias, o afastamento cautelar deverá
ser aplicado como alternativa de punição aos policiais. Os 34 PMs já
respondem a processos criminais - a maioria por autos de resistência,
isto é, quando um indivíduo morre em confronto com a PM - na 4ª Vara
Criminal de Gonçalo, município da região metropolitana do Rio.
Segundo o procurador-geral de
Justiça, Cláudio Soares Lopes, essa é uma determinação inédita no país,
baseada na Lei 12.403 (2011). "Se alguém pensou que iria intimidar a
Justiça, precisamos dar uma resposta no sentido contrário. Além de ser
inédita, trata-se de uma medida muito mais eficaz do que a simples
transferência desses policiais", afirmou.
Portal UOL
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