" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Policía que deveria proteger, é quem mata


No Rio de Janeiro um protesto contra o assassinato de Patrícia Acioli

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro solicitou nesta quinta-feira (8) o pedido de afastamento cautelar de 34 policiais militares que podem estar envolvidos no assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, ex-titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Em 28 requerimentos, o MP reiterou ou pediu a prisão preventiva dos suspeitos, considerando o risco à ordem pública.

Se a Justiça não entender que as 28 prisões preventivas são necessárias, o afastamento cautelar deverá ser aplicado como alternativa de punição aos policiais. Os 34 PMs já respondem a processos criminais - a maioria por autos de resistência, isto é, quando um indivíduo morre em confronto com a PM - na 4ª Vara Criminal de Gonçalo, município da região metropolitana do Rio.

Segundo o procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares Lopes, essa é uma determinação inédita no país, baseada na Lei 12.403 (2011). "Se alguém pensou que iria intimidar a Justiça, precisamos dar uma resposta no sentido contrário. Além de ser inédita, trata-se de uma medida muito mais eficaz do que a simples transferência desses policiais", afirmou.
Portal UOL

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