O governo federal decidiu oferecer gratuitamente pelo SUS (Sistema
Único de Saúde) cirurgias reparadoras para todas as mulheres com prótese
de silicone das marcas PIP e Rofil que apresentarem problemas. A
decisão foi tomada pela presidente Dilma Rousseff e repassada à Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e às entidades de cirurgia
plástica e mastologia nesta quarta-feira (11).
A partir dos exames, vai vão ser identificados quais implantes
precisam ser trocados. O grupo que não apresentar vazamento, deformidade
ou irritação por causa da prótese vai ser monitorado.
De acordo com o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, as cerca de 19
mil mulheres que receberam as próteses – 12 mil da PIP e 7.000 da Rofil -
devem aguardar uma convocação do Ministério da Saúde para procurar uma
unidade de atendimento público.
- Partimos do princípio de que todas as próteses dessas marcas têm
problemas, então, todas as pacientes, independentemente de terem feito a
operação por estética ou não, terão os exames custeados pelo governo.
As que apresentarem problemas passarão pela cirurgia de reparação e
troca da prótese no sistema público.
Barbano afirma que pacientes que não sabem a marca da prótese implantada no seio também poderão se submeter a exames preventivos no SUS. Por enquanto, 39 mulheres tiveram ruptura da prótese da marca PIP no Brasil. Os números referentes à Rufil ainda não foram divulgados.
Na reunião, o governo também estabeleceu medidas para evitar novos problemas no país. Entre as ações está a criação de um banco de dados a ser alimentado pelos próprios médicos no momento das cirurgias. Em um procedimento semelhante ao realizado com próteses ortopédicas, os cirurgiões deverão informar à Anvisa detalhes sobre cada operação, especificando nome do paciente, lote e marca da prótese.
As pessoas que passarem por cirurgias de implantação de mamas artificiais também passarão a ter um canal específico no site da Anvisa para registrar reclamações ou problemas com as próteses. De acordo com a agência, isso agilizará o atendimento dos casos mais graves. Tanto o registro nacional de próteses mamárias como o cadastro no site da Anvisa estarão disponíveis em até dois meses.
Barbano afirma que pacientes que não sabem a marca da prótese implantada no seio também poderão se submeter a exames preventivos no SUS. Por enquanto, 39 mulheres tiveram ruptura da prótese da marca PIP no Brasil. Os números referentes à Rufil ainda não foram divulgados.
Na reunião, o governo também estabeleceu medidas para evitar novos problemas no país. Entre as ações está a criação de um banco de dados a ser alimentado pelos próprios médicos no momento das cirurgias. Em um procedimento semelhante ao realizado com próteses ortopédicas, os cirurgiões deverão informar à Anvisa detalhes sobre cada operação, especificando nome do paciente, lote e marca da prótese.
As pessoas que passarem por cirurgias de implantação de mamas artificiais também passarão a ter um canal específico no site da Anvisa para registrar reclamações ou problemas com as próteses. De acordo com a agência, isso agilizará o atendimento dos casos mais graves. Tanto o registro nacional de próteses mamárias como o cadastro no site da Anvisa estarão disponíveis em até dois meses.
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