Por Cláudio Santos
A
oposição do Recife aguarda ansiosa a decisão do deputado federal Raul
Henry (PMDB), que pode ou não entrar na disputa pela Prefeitura do
Recife, este ano. O peemedebista é visto como a peça principal do xadrez
eleitoral do bloco. E, caso entre no páreo, provocará uma rearrumação
no tabuleiro. Hoje, há pelo menos três nomes postos no grupo: Raul
Jungmman (PPS), Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (PSDB.
Especula-se que com Henry na disputa o bloco optaria por duas
candidaturas, apenas. Henry conta a seu favor com a força do
ex-governador e atual senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). O senador já
disse a amigos próximos que não deseja ser o coordenador dessa
empreitada, mas que tem disposição para ajudar na campanha do aliado.
“Não há como definir nada enquanto Raul Henry não anunciar sua
decisão”, confidencia um prefeiturável do grupo. Enquanto Henry não
anuncia se é candidato ou quem vai apoiar, o bloco trabalha com o
difícil cenário das múltiplas candidaturas. Sabe que não é a melhor
alternativa e que pode, inclusive, ser engolido pela máquina e pelo
andor do prefeito João da Costa.
Isolado no PSDB, Daniel mantém firme sua pré-candidatura e continua
tentando aproximar o líder dos tucanos, Sérgio Guerra, a Jarbas, o que,
aliás, foi uma de suas promessas ao entrar no ninho tucano. Pelo jeito,
não será fácil cumpri-la. Mendonça Filho é bem colocado nas pesquisas de
intenção e tenta viabilizar seu nome. Mas pode, eventualmente, compor
com o PMDB, caso Henry seja candidato. Já Raul Jungmman deve recuar e se
lançar na eleição proporcional, algo que vem sendo especulado há algum
tempo.
Da Folha de Pernambuco
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