Compare as questões
Ao
menos 14 questões da prova do Enem 2011 vazaram para 639 alunos do
colégio Christus em uma apostila distribuída pela escola semanas antes
da aplicação do exame
O
MPF (Ministério Público Federal) no Ceará apresentou, nesta
quinta-feira (8), denúncia contra cinco pessoas acusadas de facilitar o
vazamento de questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2011.
Entre elas, estão duas representantes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), uma da Cesgranrio (responsável pela aplicação da prova) e dois funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza, que já haviam sido indiciados pelo vazamento.
Segundo a procuradora da República, Maria Candelária de Di Ciero, responsável pelo processo criminal, as representantes do Inep deverão responder por falsidade ideológica, ao negarem a possibilidade de se obter os cadernos de provas do pré-teste.
- Com o objetivo de acobertar a extensão do vazamento da prova.
Já a representante da Cesgranrio, teve responsabilidade no vazamento das questões do Enem quando disponibilizou os cadernos dos pré-teste aos coordenadores dos colégios escolhidos que não dispunham de autorização legal de acesso ao material sigiloso, crime previsto no artigo 325 do Código Penal.
Os funcionários do Colégio Christus, tanto a coordenadora e o professor, foram denunciados pela utilização e divulgação indevida do material sigiloso, pela violação de sigilo funcional, artigo 325, do Código Penal.
- A conclusão a que o MPF chegou é que o vazamento somente ocorreu e provavelmente ocorrerá pela vulnerabilidade do sistema no seu aspecto de deficiência da composição do Banco Nacional de Itens, que viola totalmente a metodologia que regulamenta a aplicação correta e segura do Enem.
Para o procurador da República, Oscar Costa Filho, o MEC (Ministério da Educação) não tem como controlar o vazamento das provas.
- É possível entender que o MEC adiou a aplicação de uma nova aplicação da prova do Enem no ano de 2010, porque o problema é interno. O MEC não tem garantia de que o Enem não vai vazar.
Ainda assim, o MPF também quer o Inep seja intimado para realizar a entrega de todo o material objeto do pré-teste em Fortaleza, por existir a possibilidade de que outras pessoas tiveram participação no crime.
Entre elas, estão duas representantes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), uma da Cesgranrio (responsável pela aplicação da prova) e dois funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza, que já haviam sido indiciados pelo vazamento.
Segundo a procuradora da República, Maria Candelária de Di Ciero, responsável pelo processo criminal, as representantes do Inep deverão responder por falsidade ideológica, ao negarem a possibilidade de se obter os cadernos de provas do pré-teste.
- Com o objetivo de acobertar a extensão do vazamento da prova.
Já a representante da Cesgranrio, teve responsabilidade no vazamento das questões do Enem quando disponibilizou os cadernos dos pré-teste aos coordenadores dos colégios escolhidos que não dispunham de autorização legal de acesso ao material sigiloso, crime previsto no artigo 325 do Código Penal.
Os funcionários do Colégio Christus, tanto a coordenadora e o professor, foram denunciados pela utilização e divulgação indevida do material sigiloso, pela violação de sigilo funcional, artigo 325, do Código Penal.
- A conclusão a que o MPF chegou é que o vazamento somente ocorreu e provavelmente ocorrerá pela vulnerabilidade do sistema no seu aspecto de deficiência da composição do Banco Nacional de Itens, que viola totalmente a metodologia que regulamenta a aplicação correta e segura do Enem.
Para o procurador da República, Oscar Costa Filho, o MEC (Ministério da Educação) não tem como controlar o vazamento das provas.
- É possível entender que o MEC adiou a aplicação de uma nova aplicação da prova do Enem no ano de 2010, porque o problema é interno. O MEC não tem garantia de que o Enem não vai vazar.
Ainda assim, o MPF também quer o Inep seja intimado para realizar a entrega de todo o material objeto do pré-teste em Fortaleza, por existir a possibilidade de que outras pessoas tiveram participação no crime.
Entenda o caso
Ao menos 14 questões da prova do Enem 2011 vazaram para 639 alunos do colégio Christus. Os itens estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do exame e foram copiadas da fase de pré-testes do Enem, realizada na instituição de ensino em outubro de 2010.
A prova, aplicada nos dias 22 e 23 de outubro de 2011, foi realizada por mais de 4 milhões de estudantes em todo o país. Este é o terceiro ano consecutivo em que o exame apresenta problemas.
O vazamento das questões veio à tona depois que uma conta do Facebook registrada no nome Caio Cipriano postou imagens das perguntas. O escândalo motivou protestos de estudantes por todo o país.
A Justiça Federal chegou a conceder liminar anulando as questões em todas as provas, mas o governo federal conseguiu derrubar a decisão, que vale apenas para os alunos do colégio Christus - eles terão a nota recalculada.
O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep.
A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste. O MEC confirma que 14 questões que estavam na apostila foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.
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