Por Cláudio Santos
É inegável que Avenida Brasil é uma das melhores novelas produzidas pela Globo nos últimos tempos. Não tem para Aguinaldo Silva (Fina Estampa), Glória Perez (Caminho das Índias) ou Gilberto Braga (Insensato Coração).
O autor João Emanuel Carneiro tem um grande talento para escrever suas
histórias, mas volta e meia ele derrapa no final. Exatamente como vem
acontecendo agora.
Já na semana passada, com a morte de Max, a novela deu uma mudança forte de rumo. Todos os principais conflitos foram solucionados, Carminha foi derrotada, Tufão descobriu tudo e a história principal terminou. Tudo foi revelado cedo demais e o jeito foi apelar para o truque mais velho das novelas, o famoso “quem matou?”. Que não deixa de ser uma encheção de linguiça disfarçada.
O vilão Max, vivido por Marcelo Novaes, foi assassinado e o fato virou o grande mote para a semana final. É pouco para uma novela que vinha surpreendendo pelo ótimo roteiro e pelo confronto mortal entre Carminha e Nina. A disputa entre as duas terminou já há várias capítulos e a história entrou numa espécie de anticlímax. A derrota da vilã foi diluída e perdeu força. Carminha virou uma zumbi na novela, Nina foi presa pela centésima vez (haja paciência) e o espectador é obrigado a ouvir Tufão falar “quem será que matou o Max?”.
Esse final tira um pouco a graça de Avenida Brasil. É como se fosse uma outra novela dentro da mesma novela. E pior: é uma nova trama pouco inventiva e já usada dezenas de vezes na TV. É provável que se revele ainda uma grande surpresa e mostre que Carminha nem era a principal vilã. Pode ser que uma outra pessoa estivesse por trás da megera comandando as ações. Mesmo assim, o final fica comprometido e o brilhantismo do texto original ficou em segundo plano ao apelar para uma das "muletas" mais velhas da da dramaturgia.
Já na semana passada, com a morte de Max, a novela deu uma mudança forte de rumo. Todos os principais conflitos foram solucionados, Carminha foi derrotada, Tufão descobriu tudo e a história principal terminou. Tudo foi revelado cedo demais e o jeito foi apelar para o truque mais velho das novelas, o famoso “quem matou?”. Que não deixa de ser uma encheção de linguiça disfarçada.
O vilão Max, vivido por Marcelo Novaes, foi assassinado e o fato virou o grande mote para a semana final. É pouco para uma novela que vinha surpreendendo pelo ótimo roteiro e pelo confronto mortal entre Carminha e Nina. A disputa entre as duas terminou já há várias capítulos e a história entrou numa espécie de anticlímax. A derrota da vilã foi diluída e perdeu força. Carminha virou uma zumbi na novela, Nina foi presa pela centésima vez (haja paciência) e o espectador é obrigado a ouvir Tufão falar “quem será que matou o Max?”.
Esse final tira um pouco a graça de Avenida Brasil. É como se fosse uma outra novela dentro da mesma novela. E pior: é uma nova trama pouco inventiva e já usada dezenas de vezes na TV. É provável que se revele ainda uma grande surpresa e mostre que Carminha nem era a principal vilã. Pode ser que uma outra pessoa estivesse por trás da megera comandando as ações. Mesmo assim, o final fica comprometido e o brilhantismo do texto original ficou em segundo plano ao apelar para uma das "muletas" mais velhas da da dramaturgia.
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