Por Cláudio Santos
Primeiro foi a revista “Veja” informando aos seus leitores que o
governador Eduardo Campos dera a “largada” visando à eleição
presidencial. Ele seguida veio a “Carta Capital”, com foto estampada na
capa, apontando o presidente nacional do PSB como o “grande vitorioso”
nas eleições municipais. E agora apareceu “The Economist”, uma das mais
respeitadas publicações da Europa, dizendo que o governador é
“formalmente aliado” de Dilma, mas ameaça a reeleição dela em 2014.
Tudo isso não é de graça, evidentemente. O governador trabalha de
fato para ser candidato a presidente, enxergando a pobreza de quadros no
PT e no PSDB, conforme relata a publicação britânica. Mas ainda não
tomou a decisão. O resultado da eleição municipal o animou para entrar
no jogo, no entanto não será apenas essa variável que o levará a se
candidatar. Ainda é preciso esperar um pouco para ver como ficará o
quadro após a provável vitória do PT, amanhã, em São Paulo.
Uma coisa, porém, é certa: ele já avançou tanto com a candidatura que
até para recuar ficou difícil. Comprometeu sua relação política e
pessoal com Lula e Dilma por causa desse projeto e está sendo pólo de
aglutinação de partidos políticos que aspiram ao poder em 2014 tais como
PSD (Gilberto Kassab), PCdoB (Renato Rabelo), PTB (Roberto Jefferson ou
quem vier a substituí-lo) e até o DEM (José Agripino). Dar marcha à ré,
agora, talvez seja mais difícil do que avançar.
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