Por Cláudio santos
Em
São Paulo, o candidato do PT, Fernando Haddad, não cresceu tanto nas
pesquisas como se imaginava em função do prestígio e da popularidade do
seu padrinho, o ex-presidente Lula. E não é certa, portanto, a sua ida
ao segundo turno.
Pelos
números do Datafolha, o quadro em São Paulo ainda está bastante
embaraçado. Nem mesmo o candidato do PRB, Celso Russomano, que
inicialmente estava com lugar garantido na disputa final por liderar as
pesquisas nos últimos 60 dias, pode afirmar com segurança que estará no
segundo turno.
Despencou
10 pontos percentuais e aparece empatado com o tucano José Serra, que,
igualmente, também empata com Haddad. Pode haver um segundo turno entre
Russomano e Serra? Pode, como pode também Russomano cair ainda mais até
domingo – porque vem em queda irreversível – e ceder seu lugar a Haddad.
Outra
possibilidade seria um segundo turno entre Russomano e Haddad, mas como
Serra deixou de cair e vem em ascensão dificilmente deixará de figurar
na disputa final. Nunca uma eleição em São Paulo se apresenta com
tamanho grau de imprevisibilidade.
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