Por Cláudio Santos
Numa
reunião de monitoramento sobre os efeitos da seca, ontem, em seu
gabinete, o governador Eduardo Campos (PSB) se deparou com um quadro que
vai tirar o seu sono nos próximos dias: as reservas hídricas no
semiárido estão se esgotando, não há mais ração para o gado, a palma
está sendo comprada pelos criadores em Alagoas e há muita fome e sede.
Diante
disso, o governador decidiu enviar, hoje, uma carta à presidente Dilma
cobrando agilidade às ações emergenciais da chamada Operação Seca.
O
Governo quer recursos para ampliar a bolsa estiagem às famílias
atingidas pelo fenômeno, reforçar o sistema da adutora do Oeste e
regularizar o transporte do milho vindo do Mato Grosso para matar a fome
do rebanho de caprinos e ovinos.
Trata-se
da mais longa estiagem dos últimos 50 anos, segundo levantamento
entregue pelo secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, ao comitê
gestor que encara e administra o problema.
Há
um mês, o governador anunciou que iria convidar Dilma para ver de perto
os estragos da estiagem, mas as eleições de segundo turno em 22 cidades
do País atrapalharam.
Com
a carta e o fim do processo eleitoral marcado para o próximo domingo,
as cobranças certamente vão ser muito maiores. Resta saber se Dilma se
rende!
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