Por Cláudio Santos
Subiu para 13 o número de mortos após a queda de um ônibus em uma ribanceira na rodovia Rio-Teresópolis, na tarde desta segunda-feira (22). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, dez pessoas morreram no local e três a caminho do hospital.
O Corpo de Bombeiros informou que 19 pessoas foram levadas a hospitais da região e unidades de saúde do Rio. Segundo a PRF, há possibilidade de outras vítimas terem sido socorridas por moradores do local onde houve o acidente.
O chefe da 4ª Delegacia da PRF, Paulo Sérgio gama da Luz, trabalha com duas hipóteses sobre a tragédia: falha mecânica ou humana.
— O ônibus descia em velocidade alta, piscando farol e avisando para outros carros saírem da frente. Depois, teria invadido a pista no sentido contrário, antes de cair. Mas essas são informações iniciais, que ainda precisam ser apuradas.
Antes de despencar no precipício, o ônibus bateu no carro de um casal, que subia a serra. De acordo com a técnica de enfermagem Sônia Maria Rodrigues, ela e o marido seguiam para Teresópolis quando o carro foi atingido.
—Foi tudo muito rápido. Parecia uma ultrapassagem. O ônibus invadiu nossa pista e, quando ele estava voltando para a pista dele, a traseira atingiu nosso carro. O ônibus não parecia estar desgovernado. Meu marido virou o carro rapidamente para perseguir o ônibus, porque nós pensávamos que ele teria fugido. Não vimos que ele tinha caído na ribanceira.
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