Ricardo
Teixeira teria escolhido a dedo a data para anunciar sua intenção de
deixar a CBF: bem pertinho do Carnaval, para que a folia encobrisse o
impacto de sua saída da entidade. O desprezo de Dilma Rousseff por
Teixeira foi decisivo para esvaziar seu poder, dizem amigos próximos
dele. Há alguns dias, em viagem a Brasília, o cartola 'nem sequer pediu
audiência' a ela, segundo interlocutor. Por um motivo: sabia que bateria
com a cara na porta.
Desde
dezembro, quando a coluna noticiou que ele se licenciaria da entidade e
surgiram os primeiros rumores de que sairia da CBF, Teixeira amarrou
acordos com José Maria Marin, vice-presidente e seu eventual substituto.
Um deles: manter Ronaldo e Andres Sanchez, ex-presidente do
Corinthians, ligados à confederação. No São Paulo, a retirada de Ricardo
Teixeira de cena traz alívio óbvio. Ainda mais que Marin até já jogou
futebol pelo clube. (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)
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