A
decisão do Supremo Tribunal Federal de aplicar nas eleições municipais
deste ano a Lei da Ficha Limpa provocará um tsunami no processo
eleitoral do País. Pelo que diz o projeto, quem tiver sido condenado por
um colegiado em segunda instância ou renunciado para escapar da
cassação estará inelegível.
Lei
inspirada numa iniciativa popular, com mais de 1 milhão de assinaturas
no País, a Ficha Limpa representa um grande avanço no início da
purificação política. Não dá para cair na tentativa ilusória de que só
teremos santos a partir de agora. Nada disso! A lei, se aprovada na sua
originalidade, sem os retoques brandos dados pelo Congresso, seria muito
mais rigorosa.
Propunha
que político nenhum poderia entrar numa disputa eleitoral se tivesse
algum processo, mesmo sem condenação. Com isso, a limpeza seria mais
ampla e irrestrita.
De
qualquer forma, as eleições deste ano já terão um grande diferencial,
pois a Ficha Limpa elimina muitos corruptos e políticos trapaceiros, que
não podem mais continuar na vida pública enganando, assaltando os
cofres públicos, governando em benefício próprio, surrupiando os cofres
públicos, de costas para o povo que foi às urnas dando o seu voto de
confiança
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