Por Breno Pires
Após
dias de pressão, devido à derrota contra o Ypiranga, o time do Sport
e, em particular, o técnico Mazola pularam uma grande fogueira neste
sábado, ao vencerem o Porto por 4 a 2, de virada. A equipe começou
muito mal, tomou dois gols do Porto, teve como alento um gol contra
ainda na primeira etapa e alcançou a virada no segundo tempo. Quem fez a
diferença foi Marcelinho Paraíba, que voltou após suspensão
automática. Com um gol de falta e dois de pênalti, ele garantiu a
vitória. Entretanto, erros daa arbitragem tiveram um efeito decisivo no
resultado, pois o primeiro gol do Sport nasceu após uma falta não
marcada e o gol da virada nasceu de um pênalti inexistente.
Com
os três pontos, o Leão assume a vice-liderança provisória do
Pernambucano Coca-Cola, com 17 pontos. Os rubro-negros ainda podem ser
passados por Náutico, Santa Cruz e Petrolina no complemento da rodada,
neste domingo. Com um pouco mais de tranquilidade após a vitória, o
Sport enfrentará o Santa na próxima quinta-feira (16), no Arruda, às
20h. Já o Porto recebe o Serra Talhada na quarta-feira (15).
Na formação da equipe, o técnico Mazola optou pela improvisação de Rivaldo na lateral-esquerda e Milton Júnior na lateral-direita. Embora não sejam especialistas dessas funções, foram escolhidos pelo treinador porque existem lesões e não lhe agradam os desempenhos de Thiaguinho (direita) e Jackson e Renê (esquerda).
Seja ou não pelas improvisações, o fato é que o time não entrou nada bem. Com dificuldade na saída de bola, errando muitos passes também no campo de ataque, o time via o Porto levar mais perigo.
No começo, destacou-se pelo Porto o lateral-direito Aílton, justamente em cima de Rivaldo. Ele teve dois bons chutes de fora da área defendidos por Magrão. O primeiro demandou uma defesa muito difícil, aos sete e aos 13 minutos.
O Porto estava melhor, porque estava mais consciente de como jogar em campo. Marcava bem, tomava a bola e partia em velocidade. O Sport tinha dificuldade para marcar os garotos da equipe de Caruaru e, na frente, não tinha a movimentação necessária. Faltava criatividade.
Marcelinho Paraíba, sempre muito acionado pelos companheiros, teve uma oportunidade de finalizar em gol de média distância, num contra-ataque em que pode progredir sem marcação de perto. No entanto, demorou demais e, na hora do chute, foi travado.
Já o Porto, muito objetivo, seguia chutando. Joélson obrigou Magrão a fazer uma defesa aos 24 minutos. A bola foi para escanteio. Na cobrança, o grandalhão Kiros ganhou no ar e cabeceou para o gol, abrindo o placar.
Não demorou, e o Porto aumentou. Kiros sofreu um pênalti claro, de Bruno Aguiar, marcado por Nielson Nogueira Dias. Joélson cobrou bem e fez 2 x 0. Quinto gol do atacante no Pernambucano, agora vice-artilheiro.
Após os gols, começaram as vaias como manifestação da insatisfação da torcida, que já tinha visto uma derrota na última quarta-feira para o Ypiranga.
No entanto, antes que a pressão complicasse ainda mais a partida, veio o alento. Após cruzamento de Jheimy, um gol contra de Aílton, do Porto, diminuiu o placar, aos 33 minutos. Lance polêmico, pois Aílton foi empurrado por Marcelinho Paraíba, e tropeçou e caiu. A bola bateu nele e entrou.
O Leão cresceu após esse gol. A torcida voltou a jogar junto. O Porto se retraiu. E o Sport pressionou pelo empate. Teve duas finalizações para fora: Marcelinho, de falta, aos 37, e Milton Júnior, de cabeça, aos 42. O empate poderia ter saído se o árbitro tivesse marcado um pênalti em Marcelinho Paraíba, aos 46 minutos. Ele teve o tornozelo tocado na tentativa de desarme de um defensor do Porto. Poderia ter sido marcado pênalti.
Na formação da equipe, o técnico Mazola optou pela improvisação de Rivaldo na lateral-esquerda e Milton Júnior na lateral-direita. Embora não sejam especialistas dessas funções, foram escolhidos pelo treinador porque existem lesões e não lhe agradam os desempenhos de Thiaguinho (direita) e Jackson e Renê (esquerda).
Seja ou não pelas improvisações, o fato é que o time não entrou nada bem. Com dificuldade na saída de bola, errando muitos passes também no campo de ataque, o time via o Porto levar mais perigo.
No começo, destacou-se pelo Porto o lateral-direito Aílton, justamente em cima de Rivaldo. Ele teve dois bons chutes de fora da área defendidos por Magrão. O primeiro demandou uma defesa muito difícil, aos sete e aos 13 minutos.
O Porto estava melhor, porque estava mais consciente de como jogar em campo. Marcava bem, tomava a bola e partia em velocidade. O Sport tinha dificuldade para marcar os garotos da equipe de Caruaru e, na frente, não tinha a movimentação necessária. Faltava criatividade.
Marcelinho Paraíba, sempre muito acionado pelos companheiros, teve uma oportunidade de finalizar em gol de média distância, num contra-ataque em que pode progredir sem marcação de perto. No entanto, demorou demais e, na hora do chute, foi travado.
Já o Porto, muito objetivo, seguia chutando. Joélson obrigou Magrão a fazer uma defesa aos 24 minutos. A bola foi para escanteio. Na cobrança, o grandalhão Kiros ganhou no ar e cabeceou para o gol, abrindo o placar.
Não demorou, e o Porto aumentou. Kiros sofreu um pênalti claro, de Bruno Aguiar, marcado por Nielson Nogueira Dias. Joélson cobrou bem e fez 2 x 0. Quinto gol do atacante no Pernambucano, agora vice-artilheiro.
Após os gols, começaram as vaias como manifestação da insatisfação da torcida, que já tinha visto uma derrota na última quarta-feira para o Ypiranga.
No entanto, antes que a pressão complicasse ainda mais a partida, veio o alento. Após cruzamento de Jheimy, um gol contra de Aílton, do Porto, diminuiu o placar, aos 33 minutos. Lance polêmico, pois Aílton foi empurrado por Marcelinho Paraíba, e tropeçou e caiu. A bola bateu nele e entrou.
O Leão cresceu após esse gol. A torcida voltou a jogar junto. O Porto se retraiu. E o Sport pressionou pelo empate. Teve duas finalizações para fora: Marcelinho, de falta, aos 37, e Milton Júnior, de cabeça, aos 42. O empate poderia ter saído se o árbitro tivesse marcado um pênalti em Marcelinho Paraíba, aos 46 minutos. Ele teve o tornozelo tocado na tentativa de desarme de um defensor do Porto. Poderia ter sido marcado pênalti.
SEGUNDO TEMPO
O Porto entrou em campo fechadinho no segundo tempo. A proposta era buscar o contra-ataque, mas o clube de Caruaru não fez isso bem. Na prática, o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa.
Nos primeiros 20 minutos, o Sport não conseguia converter em jogadas de perigo a maior posse de bola que tinha. Só depois desse período, o Leão começar a pressionar de forma mais contundente. O atacante Anderson Paraíba entrou na vaga do volante Diogo Oliveira, e isso contribuiu para deixar Jheimy mais livre.
Jheimy apareceu três vezes entre os 21 e os 26 minutos. Na primeira, teve um chute travado e rolou para Thiaguinho chutar perto da trave. Na segunda, recebeu um passe por cima na área, matou no peito e girou batendo; Romero defendeu. Na terceira, sofreu uma falta na meia-lua da grande área do Porto.
Foi nessa cobrança de falta que Marcelinho Paraíba começou a decidir o jogo. Cobrou muito bem, no ângulo à direita do gol de Romero. Empate, aos 27 minutos. Mérito do rubro-negro e erro do goleiro, que deixou essa área sem barreira, mas não cuidou de protegê-la bem. Esperava uma falta sobre a barreira, do outro lado.
Pressionando bastante, o Leão conseguiu a virada com um pênalti em um lance confuso. Num bate-rebate na área do Porto, o árbitro viu pênalti de Romero sobre Marcelinho Paraíba. O goleiro não fez falta do no atacante. O camisa 10 do Leão não perdoou: mandou no ângulo esquerdo do goleiro, desempatando a partida.
A torcida rubro-negra ainda comemorava a virada, quando Jheimy recebeu uma entrada faltosa de Alemão na área do Porto. Mais um pênalti. Marcelinho manteve o alto nível e marcou o seu terceiro. Desta vez, cobrando no meio da meta.
O Porto entrou em campo fechadinho no segundo tempo. A proposta era buscar o contra-ataque, mas o clube de Caruaru não fez isso bem. Na prática, o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa.
Nos primeiros 20 minutos, o Sport não conseguia converter em jogadas de perigo a maior posse de bola que tinha. Só depois desse período, o Leão começar a pressionar de forma mais contundente. O atacante Anderson Paraíba entrou na vaga do volante Diogo Oliveira, e isso contribuiu para deixar Jheimy mais livre.
Jheimy apareceu três vezes entre os 21 e os 26 minutos. Na primeira, teve um chute travado e rolou para Thiaguinho chutar perto da trave. Na segunda, recebeu um passe por cima na área, matou no peito e girou batendo; Romero defendeu. Na terceira, sofreu uma falta na meia-lua da grande área do Porto.
Foi nessa cobrança de falta que Marcelinho Paraíba começou a decidir o jogo. Cobrou muito bem, no ângulo à direita do gol de Romero. Empate, aos 27 minutos. Mérito do rubro-negro e erro do goleiro, que deixou essa área sem barreira, mas não cuidou de protegê-la bem. Esperava uma falta sobre a barreira, do outro lado.
Pressionando bastante, o Leão conseguiu a virada com um pênalti em um lance confuso. Num bate-rebate na área do Porto, o árbitro viu pênalti de Romero sobre Marcelinho Paraíba. O goleiro não fez falta do no atacante. O camisa 10 do Leão não perdoou: mandou no ângulo esquerdo do goleiro, desempatando a partida.
A torcida rubro-negra ainda comemorava a virada, quando Jheimy recebeu uma entrada faltosa de Alemão na área do Porto. Mais um pênalti. Marcelinho manteve o alto nível e marcou o seu terceiro. Desta vez, cobrando no meio da meta.
Sem qualquer
poder de reação, o Porto amarga uma derrota que se assemelha à da
última quarta-feira, ante o Santa Cruz, no Arruda. Também fez bom
primeiro tempo e saiu na frente, mas parou no segundo tempo e tomou a
virada.
FICHA DO JOGO
Sport 4 x 2 PortoSport: Magrão; Milton Júnior, Tóbi, Bruno Aguiar e Rivaldo; Hamilton, Marquinhos Paraná, Diogo Oliveira e Marcelinho Paraíba; Jheimy e Marquinhos Gabriel. Técnico: Mazola Júnior.
Porto: Romero; Aílton, Moisés, Luiz Alberto e Aírton; Marquinhos Carioca, Evandro, Rodolfo Potiguar e Cássio; Joélson e Kiros. Técnico: Laélson Lima.
Local: Ilha do Retiro. Cartões amarelos: Kiros (Porto). Gols. Kiros, aos 25', Joélson, aos 29 minutos do primeiro tempo (Porto); Aílton (contra), aos 33 minutos do primeiro tempo, Marcelinho Paraíba, aos 27, 39 e 42 minutos do segundo tempo (Sport). Cartões amarelos: Kiros, Moisés, Romero, Alemão, Rodolfo Potiguar (Porto). Árbitro: Niélson Nogueira. Assistentes: Elan Vieira e Paulo Steffanello. Público 13.038. Renda: R$ 62.260.
Foto: Alexandre Gondim
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