Por Cláudio Santos
Os
Manuscritos do Mar Morto são considerados uma fonte de admiração e de
grande revelação para os cristãos. Um estudioso argumenta em seu novo
livro que o telescópio Hubble apenas “confirma uma antiga profecia sobre
o universo”, descrita em um dos manuscritos.
O telescópio Hubble, um dos mais
poderosos já construídos pelo homem, observa e fotografa o universo
usando lentes com raios ultravioleta e infravermelho. O telescópio foi
lançado pela NASA para orbitar em volta da Terra em 1990, e ainda
permanece em funcionamento. Muitas vezes captura belas imagens de
estrelas, constelações e galáxias distantes. Trata-se de uma das
maravilhas da tecnologia moderna.
Os Pergaminhos do Mar Morto, por outro
lado, foram encontrados entre 1947 e 1956, em cavernas às margens do Mar
Morto. São mais de 800 pergaminhos escritos, na maior parte, em peles
de animais. Eles foram escritos em hebraico, aramaico e grego, e são
divididos em duas categorias: bíblica e não-bíblica. Muitos desses rolos
contêm profecias atribuídas a Ezequiel, Jeremias e Daniel que não se
encontram na Bíblia.
Entre os escritos não-bíblicos são
comentários sobre o Antigo Testamento, as regras da comunidade que os
reproduziu, a conduta de guerra, salmos de agradecimento, as composições
de hinos, bênçãos, textos litúrgicos, e escritos sapienciais (de
Sabedoria). Também conhecido como “manuscritos de Qumran”, esses pergaminhos são o mais antigo grupo de textos do Antigo Testamento já encontrados.
Segundo o livro de J. Paul Hutchins, Hubble Reveals Creation by an Awe-Inspiring Power (O
Hubble revela a criação feita por um poder maravilhoso), que será
lançado em breve. O autor acredita que textos como os de Isaías
“convidam as pessoas a explorar divinamente sobre as estrelas”.
Hutchins faz uma análise da história das
descobertas feitas pelo telescópio Hubble nas últimas duas décadas, que
segundo os cientistas, têm revelado como o universo se formou. Ele
afirma ainda que estas descobertas estão diretamente relacionados às
profecias de Isaías, datadas de 732 aC, sobre a fonte de energia
inimaginável por trás do universo.
A passagem em questão, Isaías 40.25-26,
diz: “A quem, pois, me fareis semelhante, para que eu lhe seja igual?
diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas
coisas; foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número;
ele as chama a todas pelos seus nomes; por causa da grandeza das suas
forças, e porquanto é forte em poder, nenhuma delas faltará”.
Hutchins afirma que quando Isaías
escreveu sobre o poder por trás do universo, ele não tinha um telescópio
espacial poderoso, mas sua descrição coincide com as descobertas feitas
pelo Hubble nos últimos anos, como por exemplo a galáxia do Sombrero,
que no seu centro exibe uma energia inimaginável. O brilho é feito de
oitocentos bilhões de estrelas, grandes como o Sol.
Fonte: Gospel Prime
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