Por Claudio Santos
Diga-se tudo do
senador Renan Calheiros, menos que não é do ramo da política. O homem já
morreu e ressuscitou diversas vezes e continua forte e prestigiado no
Senado Federal. Sua primeira “morte” ocorreu em 90 quando rompeu com o
então presidente Collor, que ajudara a eleger, por ter sido preterido
por ele, em favor de Geraldo Bulhões, para disputar o governo de
Alagoas. Magoado, foi à tribuna da Câmara Federal e abriu as baterias
contra o presidente e seu escudeiro PC Farias.
Posteriormente, elegeu-se senador e presidente da Casa, o que não é
uma coisa fácil para quem sai de Alagoas. Mas foi abatido em pleno voo
quando a imprensa descobriu que ele mantivera um relacionamento
extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso e que a pensão alimentícia
que ela requerera, judicialmente, estava sendo paga por Cláudio Gontijo,
lobista da construtora Mendes Júnior.
Foi a segunda “morte” do alagoano, irmão do prefeito Renildo Calheiros (Olinda), que para evitar uma crise política renunciou à presidência do Senado. No entanto, teve que responder a um processo por quebra de decoro, do qual foi absolvido. Agora, quando se preparava para disputar a presidência da Casa pela segunda vez, foi denunciado pelo procurador geral da República por suposto uso de notas frias, e mesmo assim se elegeu. Ou tem qualidades raras ou o Senado não liga pra isso.
Foi a segunda “morte” do alagoano, irmão do prefeito Renildo Calheiros (Olinda), que para evitar uma crise política renunciou à presidência do Senado. No entanto, teve que responder a um processo por quebra de decoro, do qual foi absolvido. Agora, quando se preparava para disputar a presidência da Casa pela segunda vez, foi denunciado pelo procurador geral da República por suposto uso de notas frias, e mesmo assim se elegeu. Ou tem qualidades raras ou o Senado não liga pra isso.
A ovação – Sarney não deve ser o “satanás” que parte da mídia pinta
porque ao se despedir da presidência do Senado, ontem, ele foi
demoradamente aplaudido pelos seus colegas senadores. E de pé. Um dos
poucos que não bateram palmas para ele foi Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
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