Por Cláudio Santos
Embora o placar aponte a vitória do Santa Cruz
por 2x1 sobre o Belo Jardim, foi a equipe do Calango
que dominou e teve as melhores chances do jogo
nesta quarta-feira (27), pela segunda rodada do
segundo turno do Campeonato Pernambucano
Coca-Cola.
Restou ao Tricolor do Arruda aproveitar os
lances de bola parada para conseguir o segundo tento
no Estadual. Dênis Marques abriu o placar aos 40 minutos
do primeiro tempo e Luciano Sorriso amplicou, aos 17
da etapa complementar. Miller descontou para o time
da casa, aos 29 do segundo tempo.
Com a segundo triunfo consecutivo (o primeiro foi diante
do Pesqueira, também por 2x1), o Santa Cruz soma seis
pontos e passa a figurar, sozinho, a liderança do Pernambucano.
A equipe coral é a única que venceu os dois jogos do
segundo turno. Mesmo assim, o time ainda não apresenta
um bom futebol dentro de campo. É que ambas as vitórias
foram conquistadas no sufoco e se o Tricolor realmente
ambiciona o tricampeonato estadual, precisa fazer
melhor para conseguir.
O próximo jogo do Tricolor do Arruda será contra o Salgueiro,
domingo (3), às 16h.
O JOGO
A partida começou com o time do Belo Jardim controlando o
jogo, sem permitir que o Santa Cruz armasse qualquer tipo
de jogada. Este cenário foi favorável ao Calango, pois o
gramado do Mendonção não é dos melhores, pelo contrário.
Com muitos buracos, o campo é altamente irregular e o
time da casa se aproveitou da vantagem de conhecer o
estádio para se sobressair no jogo. Com lances truncados
e sem esperança do cenário mudar, o gol do Santa Cruz só
sairia com a valorização de bolas paradas.
E foi isso que aconteceu aos 40 minutos do primeiro tempo.
Após belíssimo toque de Dênis Marques para Natan, o meia
até arriscaria um chutão para o gol, mas antes disso ele
sofreu uma falta perigosa, praticamente na linha da grande
área. A cobrança ficou para Dênis Marques, que abriu o
placar no Mendonção com chute certeiro no meio do gol
de Romero.
O segundo tento da equipe coral saiu de outra falta sofrida
por Natan. Desta vez o volante Luciano Sorriso cobrou e
ampliou para o visitante. Por falar em Natan, a presença
do meia foi fundamental por arrancar jogadas de bola para e,
também, por ameaçar o adversário. Além dele, o lateral
Tiago Costa conseguiu chegar com perigo, lançar Dênis
Marques, porém as jogadas não foram bem sucedidas.
Por parte do Belo Jardim, Yannick, Candinho e André Recife
foram os homens que mais arriscaram a meta defendida
por Tiago Cardoso. Portanto, o time comandado por Leivinha
apostou na ofensividade e só não venceu o Santa Cruz por
falta de técnica nas finalizações.
SEGUNDO TEMPO
O Belo Jardim voltou do intervalo com a mesma postura
ofensiva do primeiro tempo. Candinho e André Recife, agora
com a ajuda de Yannick, trabalharam muito para que o gol
do Calango saísse. Além do controle da partida, os atletas
do interior não descansaram um minuto sequer. O Santa
Cruz, por sua vez, apresentou o mesmo problema do primeiro
tempo. Com dificuldades notórias por causa do campo irregular,
o elenco tricolor esteve perdido em campo. Dênis Marques,
atacante com muita presença de área, não ajudava muito com
a posição estática no jogo. Era necessária dinamicidade para
ampliar o placar. A movimentação só chegou com Natan e
Éverton Heleno, pelo meio.
Aos 16 minutos, o Santa Cruz se aproveitou novamente de
lances com bola parada para ampliar o placar. Novamente
Natan sofreu uma falta - e se não fosse interceptado, ficaria
cara a cara com o goleiro adversário - e o volante Luciano
Sorriso cobrou com categoria. A bola entrou bem no ângulo
do gol de Romero, sem chance alguma de defesa.
Paralelo ao lance, o técnico Marcelo Martelotte solicitou a
substituição de Jefferson Maranhão no lugar de Éverton
Heleno, que cansou rápido e não rendeu tanto na posição
de meia. Pelo lado do Belo Jardim, o técnico Leivinha trocou
o lateral Felipe Almeida pelo atacante Miller e, posteriormente, o também lateral Fernandinho para a entrada do também atacante Luciano Pintinho. Agora, com quatro atacantes, o comandante do Calango tomou uma atitude ainda mais ofensiva, principal
característica do time quando joga em seus domínios.
E foi justamente o Miller quem descontou o placar, aos 29 minutos.
Em mais uma jogada com perigo, o atacante aproveitou a sobra
para marca o primeiro do interior na partida. Após o tento, o
Calango não parou de trabalhar rumo à meta tricolor. E se não
fosse a falta de competência em colocar a bola para dentro e,
lógico, as defesas de Tiago Cardoso, o placar apontaria a
equipe do Belo Jardim como vencedora.
Um falha grave marcou a arbitragem de Cláudio Mercante: o
pênalti não cobrado a favor do Santa Cruz. O lance aconteceu
no final do segundo tempo, com Natan sofrendo falta perigosa.
O árbitro até estava bem posicionado, mas não sinalizou a
penalidade corretamente.
FICHA DO JOGO - BELO JARDIM 1 X 2 SANTA CRUZ
Belo Jardim: Romero; Felipe Almeida (Miller), Alenilson,
Eduardo Heré e Fernandinho (Luciano Pintinho); Xinho, Júnior
Maranhão, Yannick e Douglas; Candinho e André Recife.
Técnico: Leivinha
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Marquinho, César, Vágner e
Tiago Costa; Luciano Sorriso, Anderson Pedra, Éverton
Heleno (Jefferson Maranhão) e Natan (Danilo Santos);
Flávio Recife e Dênis Marques.
Técnico: Marcelo Martelotte
Local: Estádio Mendonção, em Belo Jardim. Árbitro: Cláudio
Mercante. Assistentes: Clóvis Amaral e Bruno Vieira. Cartões
Amarelos: César, Anderson Pedra, Jefferson Maranhão e Flávio
Caça-rato (Santa Cruz); Miller, Eduardo Heré (Belo Jardim).
Gols: Dênis Marques e Luciano Sorriso (Santa Cruz); Miller
(Belo Jardim). Público: 6.208 Renda:R$ 35.970.
Informa o BLOG DO TORCEDOR
Embora o placar aponte a vitória do Santa Cruz
por 2x1 sobre o Belo Jardim, foi a equipe do Calango
que dominou e teve as melhores chances do jogo
nesta quarta-feira (27), pela segunda rodada do
segundo turno do Campeonato Pernambucano
Coca-Cola.
Restou ao Tricolor do Arruda aproveitar os
lances de bola parada para conseguir o segundo tento
no Estadual. Dênis Marques abriu o placar aos 40 minutos
do primeiro tempo e Luciano Sorriso amplicou, aos 17
da etapa complementar. Miller descontou para o time
da casa, aos 29 do segundo tempo.
Com a segundo triunfo consecutivo (o primeiro foi diante
do Pesqueira, também por 2x1), o Santa Cruz soma seis
pontos e passa a figurar, sozinho, a liderança do Pernambucano.
A equipe coral é a única que venceu os dois jogos do
segundo turno. Mesmo assim, o time ainda não apresenta
um bom futebol dentro de campo. É que ambas as vitórias
foram conquistadas no sufoco e se o Tricolor realmente
ambiciona o tricampeonato estadual, precisa fazer
melhor para conseguir.
O próximo jogo do Tricolor do Arruda será contra o Salgueiro,
domingo (3), às 16h.
O JOGO
A partida começou com o time do Belo Jardim controlando o
jogo, sem permitir que o Santa Cruz armasse qualquer tipo
de jogada. Este cenário foi favorável ao Calango, pois o
gramado do Mendonção não é dos melhores, pelo contrário.
Com muitos buracos, o campo é altamente irregular e o
time da casa se aproveitou da vantagem de conhecer o
estádio para se sobressair no jogo. Com lances truncados
e sem esperança do cenário mudar, o gol do Santa Cruz só
sairia com a valorização de bolas paradas.
E foi isso que aconteceu aos 40 minutos do primeiro tempo.
Após belíssimo toque de Dênis Marques para Natan, o meia
até arriscaria um chutão para o gol, mas antes disso ele
sofreu uma falta perigosa, praticamente na linha da grande
área. A cobrança ficou para Dênis Marques, que abriu o
placar no Mendonção com chute certeiro no meio do gol
de Romero.
O segundo tento da equipe coral saiu de outra falta sofrida
por Natan. Desta vez o volante Luciano Sorriso cobrou e
ampliou para o visitante. Por falar em Natan, a presença
do meia foi fundamental por arrancar jogadas de bola para e,
também, por ameaçar o adversário. Além dele, o lateral
Tiago Costa conseguiu chegar com perigo, lançar Dênis
Marques, porém as jogadas não foram bem sucedidas.
Por parte do Belo Jardim, Yannick, Candinho e André Recife
foram os homens que mais arriscaram a meta defendida
por Tiago Cardoso. Portanto, o time comandado por Leivinha
apostou na ofensividade e só não venceu o Santa Cruz por
falta de técnica nas finalizações.
SEGUNDO TEMPO
O Belo Jardim voltou do intervalo com a mesma postura
ofensiva do primeiro tempo. Candinho e André Recife, agora
com a ajuda de Yannick, trabalharam muito para que o gol
do Calango saísse. Além do controle da partida, os atletas
do interior não descansaram um minuto sequer. O Santa
Cruz, por sua vez, apresentou o mesmo problema do primeiro
tempo. Com dificuldades notórias por causa do campo irregular,
o elenco tricolor esteve perdido em campo. Dênis Marques,
atacante com muita presença de área, não ajudava muito com
a posição estática no jogo. Era necessária dinamicidade para
ampliar o placar. A movimentação só chegou com Natan e
Éverton Heleno, pelo meio.
Aos 16 minutos, o Santa Cruz se aproveitou novamente de
lances com bola parada para ampliar o placar. Novamente
Natan sofreu uma falta - e se não fosse interceptado, ficaria
cara a cara com o goleiro adversário - e o volante Luciano
Sorriso cobrou com categoria. A bola entrou bem no ângulo
do gol de Romero, sem chance alguma de defesa.
Paralelo ao lance, o técnico Marcelo Martelotte solicitou a
substituição de Jefferson Maranhão no lugar de Éverton
Heleno, que cansou rápido e não rendeu tanto na posição
de meia. Pelo lado do Belo Jardim, o técnico Leivinha trocou
o lateral Felipe Almeida pelo atacante Miller e, posteriormente, o também lateral Fernandinho para a entrada do também atacante Luciano Pintinho. Agora, com quatro atacantes, o comandante do Calango tomou uma atitude ainda mais ofensiva, principal
característica do time quando joga em seus domínios.
E foi justamente o Miller quem descontou o placar, aos 29 minutos.
Em mais uma jogada com perigo, o atacante aproveitou a sobra
para marca o primeiro do interior na partida. Após o tento, o
Calango não parou de trabalhar rumo à meta tricolor. E se não
fosse a falta de competência em colocar a bola para dentro e,
lógico, as defesas de Tiago Cardoso, o placar apontaria a
equipe do Belo Jardim como vencedora.
Um falha grave marcou a arbitragem de Cláudio Mercante: o
pênalti não cobrado a favor do Santa Cruz. O lance aconteceu
no final do segundo tempo, com Natan sofrendo falta perigosa.
O árbitro até estava bem posicionado, mas não sinalizou a
penalidade corretamente.
FICHA DO JOGO - BELO JARDIM 1 X 2 SANTA CRUZ
Belo Jardim: Romero; Felipe Almeida (Miller), Alenilson,
Eduardo Heré e Fernandinho (Luciano Pintinho); Xinho, Júnior
Maranhão, Yannick e Douglas; Candinho e André Recife.
Técnico: Leivinha
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Marquinho, César, Vágner e
Tiago Costa; Luciano Sorriso, Anderson Pedra, Éverton
Heleno (Jefferson Maranhão) e Natan (Danilo Santos);
Flávio Recife e Dênis Marques.
Técnico: Marcelo Martelotte
Local: Estádio Mendonção, em Belo Jardim. Árbitro: Cláudio
Mercante. Assistentes: Clóvis Amaral e Bruno Vieira. Cartões
Amarelos: César, Anderson Pedra, Jefferson Maranhão e Flávio
Caça-rato (Santa Cruz); Miller, Eduardo Heré (Belo Jardim).
Gols: Dênis Marques e Luciano Sorriso (Santa Cruz); Miller
(Belo Jardim). Público: 6.208 Renda:R$ 35.970.
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