" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

“O Recife era uma cidade sem governo”


Priscila Krause cobra rompimento de Geraldo Julio em relação à antiga gestão João da Costa (Foto: Mauro Rodrigues/Arquivo)


Por Cláudio Santos

Analisando o primeiro mês de governo do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), a vereadora Priscila Krause (DEM) afirmou que o socialista está fazendo “o mínimo que a cidade esperava”, sobretudo no que diz respeito às ações na área de limpeza urbana. O que, segundo a democrata, já gera um efeito positivo, ainda mais levando em consideração a qualidade dos serviços públicos municipais oferecidos até final do ano passado, na gestão do ex-prefeito João da Costa (PT). “O Recife era uma cidade sem governo… Sem limpeza urbana, sem coleta de lixo eficiente, sem serviços básicos”, criticou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
Questionada se esse quadro refletia uma provável inoperância do ex-prefeito João da Costa no comando da gestão recifense, Priscila Krause emendou: ”Cidade sem prefeito ou com prefeito sem capacidade de resolver os seus problemas”. Por conta desse diagnóstico, a democrata clamou para que o atual chefe do Executivo municipal assuma uma “postura clara” de rompimento com a administração anterior.
“Vai ter uma hora que o prefeito Geraldo Julio vai ter que sair do muro! Ele tem que romper com a gestão do PT. Não se pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos”, cobrou, questionando, na sequência: “Mas o homem da confiança de João da Costa está lá, está no primeiro escalão da gestão”. A democrata fez uma alusão ao secretário de Habitação, Eduardo Granja, que comandou a pasta de Juventude durante a administração anterior.
E, segundo Priscila Krause, a melhor forma de Geraldo evidenciar o seu rompimento com as práticas do governo João da Costa seria a quebra de contratos terceirizados que foram firmados pelo petista, como o da coleta e despejo do lixo da capital pernambucana. Este, inclusive, recebeu recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de redução de 25%. “Os valores determinados pelo TCE vão ser respeitados?”, questionou.

Com informações da Folha de PE

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