Por Cláudio Santos
Apesar de o governador e presidente
nacional do PSB, Eduardo Campos, preferir não tratar, no momento, de uma
eventual candidatura sua à Presidência da República, em 2014, para
muitos socialistas a postulação do cacique-mor já ganha contornos de
irreversível. Segundo o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), o nome
de Eduardo vai constar entre os candidatos na corrida pelo Palácio do
Planalto. Para tanto, o parlamentar ressaltou que a base do partido vai
trabalhar para consolidar o projeto socialista.
“Para mim, é um caminho sem volta. Hoje a gente sente que não é Eduardo querer”, ressaltou Gonzaga Patriota, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7. “Vamos
trabalhar e costurar, para até o fim do ano, ser lançada (a candidatura
de Eduardo Campos). Vamos tratar das coligações com outros partidos
para que a gente possa começar com 3% ou 4% e chegar lá no 2º turno e
ganhar as eleições. Eduardo é muito novo e, como presidente, ele vai
trazer para o Brasil muitas coisas que nem Lula, Dilma e FHC conseguiram
trazer”, completou.
Apesar de o PSB, atualmente, integrar a
base da presidente Dilma Rousseff (PT), o parlamentar afirmou que o
discurso não será de oposição à gestão do PT, que comanda o Brasil há 12
anos. Segundo Gonzaga Patriota, o mote será o de contribuir para o
crescimento e desenvolvimento do país.
“Nosso discurso continua o mesmo, o
discurso pelo Brasil. Nós temos contribuído com o governo de Dilma, da
mesma maneira que contribuímos com o governo de Lula e até o de FHC,
embora o PSB não tenha feito parte. Não temos que mudar discurso. O
nosso discurso é esse, do socialismo, do Brasil crescer e se
desenvolver. Do povo brasileiro trabalhar e ser olhado. Discurso que
pode ter a integração na educação e não ficar uma educação acanhada como
é no país”, frisou Gonzaga Patriota.
Apoio a Dilma
O deputado socialista cravou ainda que o
partido vai trabalhar para ajudar a presidente até às vésperas da
eleição e deixar claro, lá na frente, que o candidato é Eduardo. “Ninguém
tem que mudar de discurso ou fazer oposição à presidente Dilma, fazer
oposição para desmantelar. Pelo contrário. Agora, nosso candidato é
Eduardo Campos. Vamos apoiar a presidente Dilma no que ela precisar, mas
a gente não pode deixar essa linha do socialista, trabalhismo, do
progresso que Brasil carece e precisa. Com Eduardo, com certeza, a gente
vai conseguir”, ponderou Gonzaga.
Fonte: Folha PE
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