" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



domingo, 24 de fevereiro de 2013

Aliados brigam por mais cargos no governo












Por Cláudio Santos

Fidelidade canina à chapa governista, até agora, só mesmo do PCdoB. Com os principais atores da disputa presidencial de 2014 já entrando em campo, começou pesado o ataque especulativo de partidos da base governista, que procuram se cacifar melhor para levar alguma vantagem na reforma ministerial prometida para março.
Como dona da caneta das nomeações, a presidente Dilma Rousseff é quem mais está sendo atacada pelos partidos aliados periféricos, que foram “jogados fora” na época da chamada faxina ética, e agora veem a chance de dar o troco. Mas não são só PDT, PR, e PP que procuram se reposicionar conversando ora com o tucano Aécio Neves (MG) ora com o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ou com todo mundo junto.
Até mesmo setores do PMDB, partido teoricamente casado com o PT na aliança que garante Michel Temer como vice de Dilma, sinalizam que podem inviabilizar a repetição da aliança formal, se não forem bem atendidos e compensados após seu fortalecimento nas eleições municipais e nas presidências de Câmara e Senado. É o caso do PMDB mineiro, que briga por um ministério desde que o deputado Leonardo Quintão renunciou à candidatura a prefeito de Belo Horizonte em favor do petista Patrus Ananias, ano passado.
- Conversam comigo para se valorizar do lado de lá. Eu finjo que sou bobo. O PDT também conversa aqui. Na verdade, está todo mundo conversando com todo mundo – diz Aécio Neves, provável adversário de Dilma em 2014. (Do Jornal O Globo)

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