Segundo
as autoridades ucranianas, 126 embarcações permanecem bloqueadas na
entrada do estreito desde o sul, no Mar Negro, por isso que o canal está
saturado. Kiev teme que a concentração de navios possa dificultar
qualquer operação de resgate caso aconteçam situações de emergência.
'A situação está sob controle. Todas as solicitações de ajuda que chegam dos navios são atendidas', afirma o Ministério.
A
comunicação marítima através do estreito está fechada e a única
assistência oferecida pelos quebra-gelos é libertar as embarcações que
ficam presas pelo gelo.
Os navios, no entanto, não são guiados ao
porto pelos quebra-gelos devido às más condições meteorológicas no
estreito, afetado por fortes ventos e nevadas, baixas temperaturas e
grandes concentrações de gelo.
Enquanto isso, segundo as
autoridades de navegação marítima russas, cerca de 60 navios ficaram
presos nas águas do Azov, mar atualmente fechado, já que se comunica com
o resto dos mares somente através do Estreito de Kerch.
Muitos
estão à deriva e precisam de assistência, como no caso do turco
'Taurus', que navega à deriva em uma área fora da cobertura das
comunicações por telefonia celular.
Segundo as últimas informações
oferecidas nesta quarta-feira pela companhia barqueira, a tripulação do
'Taurus' está prestes a acabar com suas reservas de comida e
combustível.
Dada a situação extremamente difícil no mar e o
número de navios que precisam de ajuda, o resgate do 'Taurus' deverá
esperar sua vez, segundo as autoridades.
Os turcos já receberam a
assistência dos quebra-gelos entre os dias 3 e 4 de fevereiro, quando
uma embarcação ficou presa no gelo, foi resgatada e guiada até águas
mais seguras.
O bloqueio do estreito afeta sobretudo o
abastecimento comercial por mar da bacia russa do Mar de Azov, onde se
encontra uma das principais cidades do sul do país, Rostov do Don.
Também
o sul da Ucrânia se nutre em parte pelo comércio marítimo entre o Mar
Negro e o Mar de Azov, principalmente através do Porto de Mariúpol
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