Para Raul Jugmann (PPS), esse cenário é fruto do %u201Cadesismo%u201D a quem está no poder. %u201CIsso é uma praga que infesta a política brasileira%u201D, disse |
Por Cláudio Santos
Os
partidos hoje situados na oposição em Pernambuco terão neste ano o
menor número de candidatos majoritários considerando as três últimas
eleições municipais. Contabilizando as postulações de DEM, PPS, PSol,
PSTU e PCB, chega-se a 33 candidaturas, em 2012, contra 257 registradas
em 2004, quando parte do grupo, ainda governista no âmbito estadual,
contava com PMDB e PSDB em suas fileiras.
Um levantamento do Diario,
com base nos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), mostra que a derrocada começou com a chegada do PT ao poder, em
2002, com a eleição do ex-presidente Lula, e se acentuou com a vitória
de Eduardo Campos, em 2006, iniciando o ciclo de domínio socialista à
frente do governo do estado.
Entre as legendas que fazem oposição a
PT e PSB, a mais desidratada no período foi o DEM. O partido viu o
número de postulantes majoritários cair de 86, em 2004, para 14 no
pleito deste ano. Consta entre os “golpes” sofridos pela sigla a criação
do PSD, que atraiu para suas fileiras parte dos antigos democratas.
Diário de Pernambuco
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