O assessor parlamentar Fabrício
Fernandes
Fernandes
Por Cláudio Santos
O assessor parlamentar Fabrício Fernandes, 25 anos, diz viver um "transtorno" depois que um vídeo com cenas de sexo circulou no Senado e vazou na internet. Ele afirma que foi confundido com o homem que aparece nas imagens junto da mulher identificada como a assessora parlamentar Denise Leitão Rocha. Fernandes é assessor do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), e Denise Rocha, do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
O vídeo tem 2 minutos e 57 segundos e foi visto nas telas de laptops de alguns parlamentares durante uma sessão da CPI do Cachoeira, na semana passada, em que integrantes da comissão ouviam o depoimento do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT).
Fernandes, que trabalha há quase três anos no Senado, diz não ser o homem que aparece no vídeo. Ele afirma que, até o vazamento do vídeo, não sabia o nome da assessora, que se diz alvo de "acusações injuriosas". O assessor autorizou a divulgação de uma foto (acima), cedida por ele próprio, como forma de demonstrar que não é o homem que aparece no vídeo.
Noivo, Fabrício Fernandes contou que, desde que o vídeo começou a circular pelo Senado, familiares e amigos passaram a telefonar para perguntar sobre a suposta participação dele.
"[Foi um] “transtorno [...], parentes ligando. Eu sou noivo, fiquei noivo recentemente, e a noiva ficou... Causou um constrangimento pequeno dentro de casa, mas nada no meu trabalho aqui no Senado, não"”, disse.
Além de familiares e amigos, Fernandes teve de dar esclarecimentos ao senador para o qual trabalha. "“Nós, aqui no gabinete, já conversamos, já nos reunirmos para falar sobre o assunto. O senador me ligou, perguntou se era eu. Eu disse: '“Não fui eu não, senador”'", declarou.
“Segundo ele, o episódio é motivo de "constrangimento". "A gente sabe que o vídeo está aí, e todo mundo tem acesso. No Senado, como o assunto está no momento, eu saio ali para fazer um trabalho e fico pensando: 'será que a pessoa está me olhando, já está sabendo da notícia?' Talvez isso me atrapalhe se começar a crescer mais, mas não tem cabimento [...] Que não é confortável, você pode imaginar que não é”", afirmou.
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