Demóstenes só poderá voltar a concorrer uma eleição no ano de 2027
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr
Por Cláudio Santos
Após a realização de uma
votação secreta, o Senado decidiu pela cassação do mandato do senador
Demóstenes Torres (sem partido- GO) pelo seu envolvimento no esquema de
contravenção com o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o
Cachoeira. Com 56 votos a favor, o ex-senador está ineligível até 2027. A
reunião aconteceu nesta quarta-feira (11), na sede do Senado, em
Brasília.
Foram 56 votos a favor da cassação, 19
contra e 5 abstenções. Apenas o senador Clovis Fecury (DEM-MA) não
participou da sessão de votação. No momento da votação, 80 senadores
estavam no plenário. A sessão foi aberta, porém, a votação, secreta.
Ao defender a cassação do senador, o
relator do processo no Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-PE),
enfatizou que Demóstenes mentiu em plenário para esconder sua relação
com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos
Cachoeira. Segundo Humberto Costa, além de participar da organização
criminosa, Demóstenes atuou para proteger Cachoeira das investigações
que estavam sendo feitas pela Polícia Federal.
Após o discurso dos
relatores no processo de cassação, começou a discussão do pedido. Os
cinco senadores que pediram a palavra apoiaram a cassação do mandato de
Demóstenes e todos defenderam o fim da votação secreta. Na semana
passada, o Senado aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que
acaba com a votação secreta. A proposta precisa agora ser apreciada
pela Câmara.
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